terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nosso Amiguinho: a melhor revista infantil do Brasil

Não sou religioso. Não tenho "deus no coração", essa bobagem que atrasa povos e culturas. Mas seria leviano deixar passar em branco que os Adventistas do Sétimo Dia (experts em alimentacão saudável, conscientes da importância da sexualidade e suas manifestações, afeitos a boa ciência, igualitários - se toda religião fosse assim, estariamos bem...) publicam a melhor revista infantil do Brasil: Nosso Amiguinho.

Cresci lendo essa revista. São pelo menos 37 anos vendo essa publicação atender aos anseios de conhecimento e boa educação da garotada.

O homem que vende as assinaturas é o mesmo da minha infância. Minha mãe resolveu manter a assinatura para as minhas filhas. Sou jornalista e tenho experiência como editor na maior editora de revistas da América Latina. Por isso afirmo que não conheço publicação destinada ao público infantil que tenha feito tanto esforço em atualizar-se.

Nosso Amiguinho acaba sendo mais laica e menos comercial do que a maioria das publicações. Tudo bem que de vez em quando aparecem alguns quadrinhos biblicos ou coisas do gênero. Nada que eu não possa contextualizar com uma boa conversa com as meninas.

Fica o meu parabéns à Casa Publicadora Brasileira, pelo respeito com o leitor.

Recomendo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Estereótipos na TV: munição para criminosos

Continua acontecendo. Na cidade que vai receber s Jogos Olímpicos de 2016. Uma cidade que deveria ser plural ao lidar com suas diferenças, mas que enconde em suas entranhas uma guerra racial, um vontade inglória de limpeza étnica.

Negros, só como serviçais, futebolistas, esportistas de destaque ou artistas. Outras manifestações são falsamente toleradas por uma parcela da sociedade que se não significativa numéricamente, o é em suas relações com o poder estabelecido. Perigosos por serem da classe ainda dominante. Perigosos por serem temidos por aqueles que deveriam nos proteger.

Uma senhora agredida é vista como "curiosidade". Como se ser chamado de "negro macaco" fosse algo que devesse merecer perdão. Não o é.

Essas pessoas que cresceram rindo dos Mussuns e Macalés da vida acham normal violentar a negritude usando referências desagradáveis. Como se fossemos o lixo das etnias, "acostumados" a sermos agredidos grauitamente.

Incrível, mas tem gente que não só acha normal, como acha aceitável.

Eu não acho. Eu não tolero. Eu vou lutar contra os racistas até o fim da minha vida.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Geração 2001 - hora de ficar ligado no que pensam, falam e fazem nossas meninas pré-teen

O que aprendi hoje com a presença da molecada de 10/11 anos de idade:

1- MSN é coisa de velho.

2- Skype é coisa de velho querendo ser jovem.

3- tem pai deixando filho de 10 anos fazer conta no Facebook e os kids colocam todos os passos da família, aqui e no exterior, sem filters. Sequestradores agradecem.

4- Fiquei com pena de quem tem filha de 10 com irmã funkeira de 15 que esconde da família que AMA funk. Cumplicidade e Influência.

5- mães precisam tomar cuidado ao treparem com seus namorados: filhos bisbilhotam e comentam os gemidos e frases de alcova com amigos de escola. Constrangedor.

6 - "verdade ou consequência" continua um must.

7 - vou precisar levar "aquele papo" antes do que imaginava.