Não vou me alongar no tema, tampouco sustentar polêmicas vazias: chorei nos trailers de "Pantera Negra". Todos. Vou chorar no filme, o qual assistirei com minha prole. Ser preto também tem dessas alegrias, saca? Obrigado, Stan Lee. Obrigado, Jack Kirby. E MUITO OBRIGADO, Ryan Coogler.
Sobre chorar no cinema: fui ver "The Martian" após ler o livro, uma deliciosa obra de nerd amador em literatura, sem preocupação em introduzir personagens e suas origens/ motivações. Tomo, de cara, uma porrada: Chiwetel Ejiofor como "Vincent Kapoor" (no livro, Venkat Kapoor, achei que veria um ator indiano). Wow. Chefe da porra toda...
As cadeiras D-Box tremendo, eu já todo orgulhoso ao lado de minha filha e entra em cena Donald Glover (na carreira musical, Childish Gambino) como o astrofísico Rich Purcell...
Para vocês pode ser bobagem, mas quem passou a infância vendo preto na TV quase sempre como empregados domésticos, favelados, bandidos e escravos na nossa fraca teledramaturgia, foi uma porrada que me levou às lágrimas, mesmo eu tendo tido meus minutos de fama na TV nos anos 90.
Eu chorei com gosto. Vibrei com os cálculos da "manobra Purcell", um júbilo da astronavegação ficcional que salvaria o herói da trama. Escrevo e lágrimas escorrem novamente.
Minha irmã não viveu para ver Pantera Negra, fanática por comics como era (aprendi com ela, roubando exemplares da imaculada coleção de gibis). Eu vou assistir. Vou berrar. Eu te amo, minha irmã. Wakanda Forever! Elisa Barcellos Forever!
Sobre chorar no cinema: fui ver "The Martian" após ler o livro, uma deliciosa obra de nerd amador em literatura, sem preocupação em introduzir personagens e suas origens/ motivações. Tomo, de cara, uma porrada: Chiwetel Ejiofor como "Vincent Kapoor" (no livro, Venkat Kapoor, achei que veria um ator indiano). Wow. Chefe da porra toda...
As cadeiras D-Box tremendo, eu já todo orgulhoso ao lado de minha filha e entra em cena Donald Glover (na carreira musical, Childish Gambino) como o astrofísico Rich Purcell...
Para vocês pode ser bobagem, mas quem passou a infância vendo preto na TV quase sempre como empregados domésticos, favelados, bandidos e escravos na nossa fraca teledramaturgia, foi uma porrada que me levou às lágrimas, mesmo eu tendo tido meus minutos de fama na TV nos anos 90.
Eu chorei com gosto. Vibrei com os cálculos da "manobra Purcell", um júbilo da astronavegação ficcional que salvaria o herói da trama. Escrevo e lágrimas escorrem novamente.
Minha irmã não viveu para ver Pantera Negra, fanática por comics como era (aprendi com ela, roubando exemplares da imaculada coleção de gibis). Eu vou assistir. Vou berrar. Eu te amo, minha irmã. Wakanda Forever! Elisa Barcellos Forever!