quinta-feira, 14 de maio de 2009

Para quando as tietes de Obama tornarem-se viúvas




Desde 2007 eu venho alertando a turma para o absurdo hiperdimensional da eleição de Obama. Cada vez mais as pessoas parecem não ter nocão de como se faz uma eleição nos EUA, e caem feito patinhos nas armadilhas midiáticas.

Para parar de falarem besteira, sugiro a leitura de "Packagin the Presidency", escrito por Kathleen Hall Jamieson, Ph.D e que custa apenas 22 dólares na Amazon.com. No link acima vocês podem ler de graça. Sem desculpas então para continuar falando bobagem.


Aliás, o instituto para o qual esse mulher brilhante trabalha também estuda os efeitos maléficos da mídia sobre a formação intelectual e moral de nossos filhos.

Mesmo que você tenha respostas prontas do tipo "mas eu cresci vendo meu pai bater na minha mãe, foder a minha irmã mais nova, a porrada, racismo, homofobia e trairagem comendo solta no pica-pau, tom e jerry, coyote e trapalhões e sou uma ótima pessoa, não sou racista nem violento", vale a pena ler os artigos e refletir sobre aquilo que lhe parece óbvio, mas está longe de ser espontâneo.

Escrevam para o seu comentarista de política externa no seu jornal favorito e perguntem se ele já leu. Se a resposta for evasiva, saiba que vai continuar lendo e relendo bobagens pelas quais você paga 2 reais toda manhã na banca mais próxima.

Vários posts depois, o homem está eleito e aidna vejo brasileiros vestindo em seus fihotes camisetas com a estampa do presidente POP, como se fosse um santo salvador.

Burrice.

Obama é apenas o novo retrato da escravidão, da submissão travestida de poder, caminhando na corda bamba para cumprir a agenda branca da chefia.

Como já lembrei, sua primeira mediada foi intensificar a guerra no Afeganistão, aos custo de bilhões de dólares. Dinheiro esse que a máquina de guerra, dominad por oligarquias brancas (me apresentem um entre os 100 maiores fabricantes de armas de guerra do mundo que tenha seu board de diretores e conselheiros formado por negros e hispânicos democratas...perda de tempo, não vão achar).

Minha filha mais velha estava prestes a completar 8 anos ao ser contaminada pela sanha de tietagem que assolou o Brasil, mas pude conversar a tempo e explicar que Obama não é um herói dos pretos. E muito menos para os pretos brasileiros.

Joaquim Barbosa, nosso ministro no STJ, esse sim merece loas pelo seu posicionamento como homem, cidadão e magistrado. Mas não aprecia a ribalta, as luzes vazias da fama. Está certo ele. O melhor que ele pode fazer é tentar ajudar a educar esse país pela palavra e pelo trabalho.

Cade os designers brasileiros para fazerem uma estampa vetorial deste homem preto? Ah, ninguém? Pois é....Hype de preto gringo é mais style...



A última do escravão, que é odiado por parte da sociedade influente e pelo governo paralelo americano, (leia-se agências de informação - ainda traduzidas como de "intelgência" pelo tosco jornalismo tupiniquim - militares de alto escalão e a direita mais ortodoxa) é negar ao mundo e aos americanos o direito de ver as imagens que a suposta guerra ao teror produziu: torturta sádica, com pouco efeito na obtebção de informações valiosas para deter a suposta ameaça terrorista orquestarda pelo islamismo radical e bárbaro.

Os agentes do Islã são bárbaros. Nós não. Nós fizemos isso por você!!!! Essa é a mensagem de Obama.

Obama só não é mais pateta do que Lula, Chavez e Castro. É um alento.

Assim, quando converso com minha filha sobre o nosso papel no mundo, tenho a dura tarefa de não deixar que ela cultue mitos vazios, facilmente estampados em camisetas antes de mesmo de sequer terem trabalhado em prol de mehoras significativas para o seu próprio povo.

O cara acabou de completar 100 dias de governo e a mídia brasileira foi incapaz de tecer comentários relevantes sobre a nova geopolitica sob a luz de um mundo sem medo dos EUA. Sabe o que os grandes jornais fizeram? Mandaram os correspondentes internacionais fazerem fichamento dos semanários americanos.

Para o dia a dia, mais fácil é comprar o direto de artigos publicados no New York Times e Washington Post.

vou propor um exercício simples, para situar o leitor quando a importância do jornalismo brasileiro e suas opniões no mundo.

Visitem o site dos dois jornais citados e vejam quantas mateerias e reportagens de diários brasileiros foram publicadas e tiveram seus direitos comprados. Comparem agora com o jornal diário que você lê. Faça a mesma coisa: anote as matérias estrangeiras.

Conclusão: o jornalismo brasileiro é incapaz de ajudar seus leitores em formação a pensar o mundo. Nossas crianças vivem com a ilusão de que fazem parte de uma comunidade global. Acam isso só porque viram cenas de guerra em seu videogame favorito ambientadas em cidades brasileiras.

Ou será que é por causa do Google ter página em português e o Orkut ser dominado por brasileiros de cueca?

Um mundo onde pretos da Somália desafiam barco de guerra das mais poderosas nações do mundo e sequestram, toda semana, navios mercantes que navegam no oceano índico.
Puxa, que dor de cabeça para os professores que ensinam criancas que cresceram vendo no Fantástico e no Globo Repórter as criancas da Somália morrendo de fome e toneladas de ajuda obtidas em shows de rock gigantescos, regados a cocaína em bom mocismo de mullet, como aquele praticado pelo tosquinho do Bono Vox.

Aqueles pretinhos magricelos cresceram com acesso a técnicas de combate, desejos de consumo e acesso a internet.

Mas aqui no Brasi, país rico e culto, benchmark de nação bem sucedida, assuntos espinhosos não devem chegar a mesa das famílias. Devem ficar escondidos em notinhas no jornal de embrulhar peixe, com espaço menor do que a meningite estio "CARAS" do filho da Claudia Leite.

As fotos que ilustram esse post mostram a tortura que tanto abominamos em nosso discurso sendo praticada pelos criadores das marcas e hábitos de consumo que sustentamos nos últimos 40 anos.

We love the american way of life.

3 comentários:

  1. Muito me irrita essa publicidade e mídia que realmente não colaboram para um amadurecimento da população. Só o que fazem é distrair ou mostrar o lado péssimo estilo jornal sangrento. São raros os que nos estimulam o raciocínio e até msm a criatividade. E os que fazem isso são tachados de chatos, não parecem 'divertidos'...
    Um abraço!

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  2. Bem... mesmo os veículos de comunicação norte-americanos estão tendo dificuldade em decodificar os primeiros dias de presidência de Obama. Não sei se passa no Brasil, mas vale dar um search nos shows "Colbert Report" and "John Stewart", programas diários de comédia com a melhor interpretação deste primeiro ano de governo.

    A única coisa que a minha babá eletrônica me ensinou foi banalizar a crueldade e não me espantar com atos de violência. Nos últimos anos tenho passado por um período intenso de desintoxicação... Por aqui, uma única morte é sempre motivo de espanto e indignação!

    bjos

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  3. É isso, Verônica. Vivemos a cultura da banalização de forma exacerbada. Ontem Copacabana estava sob balas. Mas o "Jogral da Globo" e o "Jogral Nacional" estavam pautados para cobrir a visita de um constrangedor disco-voador, que, carregado por helicóptero, apresentava um conjunto de luzes de gosto duvidoso, controlado por um iPhone. Tudo as custas do governo municipal...

    Eu fico cada vez mais abismado com a falta de discussão sobre cidadania e coletividade em prol do oba-oba.

    Como andam burrinhos os cariocas, viu...

    beijo enorme e precisamos conversar mais, eu sei. falha minha.

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