Esses 60 casos de mutilação genital descobertos só esse ano em uma escola na Suécia deixam claro que é preciso que os imigrantes entendam que se um país os aceita, suas bizarrices culturais, crenças religiosas e convenções sociais devem ficar no aeroporto. Entrou no país, respeite as leis da nação hospedeira. O segundo ponto é o papel das mulheres, que não apenas aceitam como são coniventes (e auxiliam) a realização dessas práticas.
Um manto de silêncio e a conveniência de usar o raciocínio "eu passei por isso, estou viva e tenho um marido provedor" estão acabando com a vida de meninas que vivem em outros países mas não podem usufruir da cultura e de sua existência plena.
Barbárie
Não custa lembrar que mutilação genital NÃO TEM nenhuma função útil. Não previne doenças, não impede violência sexual (pelo contrário) e provoca toda sorte de traumas psicológicos e físicos, além de enfermidades na vagina, útero e bexiga que podem levar ao óbito. A única função é a de tratar mulher como propriedade privada e perpetuar a dominação social e negação do gênero através do uso do corpo.
Quer viver a barbárie cultural? Permaneça em seu país de origem. Muitas dessas meninas foram mutiladas durante as férias, quando seus pais retornam com elas aos países de origem e aproveitam para fazer a mutilação, arrancando grelos, costurando vaginas, impedindo que essas meninas usem seus corpos para ter prazer. Na Suécia, mutilação genital da até 4 anos de cadeia, mesmo se realizada por cidadãos do país no exterior. Fico imaginando o que não acontece com certas meninas estrangeiras aqui mesmo no Brasil.
Vejam, 60 casos em apenas UMA escola. Se as autoridades da Suécia continuarem (e vão) suas buscas, encontrarão muito mais, em cidades ao longo do país. Agora multipliquem esse cenário pelos milhões de meninas em mais de 30 países que adotam a mutilação genital feminina como prática corrente e dentro da lei.
Alienação
Vi gente batendo palmas essa semana, na #2014FIFAWORLDCUPBRAZIL, para times de países que adotam a prática, como Costa do Marfim e Camarões. Muitos daqueles homens em campo não apenas acham aceitável, como apoiam a "tradição". Pior: Gana está aumentando a prática, com os homens da nova geração estimulados para perpetuá-la. E 1/4 das 130 milhões de mulheres em todo o planeta Terra. que sofrem mutilação genital vivem na Nigéria, a maior quantidade em apenas um país. Então, vão bater palmas para esses times também?
Os países que apoiam as práticas de mutilação genital feminina deveriam ser banidos de toda e qualquer competição desportiva internacional. Da mesma forma, o mesmo tratamento deveria ser direcionado aos países que impedem a presença de mulheres em arenas esportivas, como o Irã.
Ficar calado e fingir que nada está acontecendo com mais de 100 milhões de mulheres é o melhor caminho? Duvido muito.
Em apenas uma escola, foram descobertos 60 casos de mutilação genital feminina na Suécia.
Um manto de silêncio e a conveniência de usar o raciocínio "eu passei por isso, estou viva e tenho um marido provedor" estão acabando com a vida de meninas que vivem em outros países mas não podem usufruir da cultura e de sua existência plena.
Barbárie
Não custa lembrar que mutilação genital NÃO TEM nenhuma função útil. Não previne doenças, não impede violência sexual (pelo contrário) e provoca toda sorte de traumas psicológicos e físicos, além de enfermidades na vagina, útero e bexiga que podem levar ao óbito. A única função é a de tratar mulher como propriedade privada e perpetuar a dominação social e negação do gênero através do uso do corpo.
Quer viver a barbárie cultural? Permaneça em seu país de origem. Muitas dessas meninas foram mutiladas durante as férias, quando seus pais retornam com elas aos países de origem e aproveitam para fazer a mutilação, arrancando grelos, costurando vaginas, impedindo que essas meninas usem seus corpos para ter prazer. Na Suécia, mutilação genital da até 4 anos de cadeia, mesmo se realizada por cidadãos do país no exterior. Fico imaginando o que não acontece com certas meninas estrangeiras aqui mesmo no Brasil.
Vejam, 60 casos em apenas UMA escola. Se as autoridades da Suécia continuarem (e vão) suas buscas, encontrarão muito mais, em cidades ao longo do país. Agora multipliquem esse cenário pelos milhões de meninas em mais de 30 países que adotam a mutilação genital feminina como prática corrente e dentro da lei.
Alienação
Vi gente batendo palmas essa semana, na #2014FIFAWORLDCUPBRAZIL, para times de países que adotam a prática, como Costa do Marfim e Camarões. Muitos daqueles homens em campo não apenas acham aceitável, como apoiam a "tradição". Pior: Gana está aumentando a prática, com os homens da nova geração estimulados para perpetuá-la. E 1/4 das 130 milhões de mulheres em todo o planeta Terra. que sofrem mutilação genital vivem na Nigéria, a maior quantidade em apenas um país. Então, vão bater palmas para esses times também?
Os países que apoiam as práticas de mutilação genital feminina deveriam ser banidos de toda e qualquer competição desportiva internacional. Da mesma forma, o mesmo tratamento deveria ser direcionado aos países que impedem a presença de mulheres em arenas esportivas, como o Irã.
Ficar calado e fingir que nada está acontecendo com mais de 100 milhões de mulheres é o melhor caminho? Duvido muito.
Em apenas uma escola, foram descobertos 60 casos de mutilação genital feminina na Suécia.
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