quinta-feira, 9 de abril de 2015

E quando as mulheres exercem pequenos poderes nefastos, já tem nome em inglês?

Quando uma mulher...

- impede uma subalterna (ou parceira) de concluir uma frase... (isso, vamos lembrar de relações mãe/filha, orientadora acadêmica/ mestranda, relação "patroa" e faxineiras/ frentistas/ empregadas domésticas/ depiladoras/ atendentes do McDonalds, toda sorte de moças pretas –independentemente da formação intelectual, educacional, classe social, posição profissional e orientação sexual–, e outras mulheres "invisíveis"...)

- apropria-se da ideia e leva créditos por colegas de trabalho de qualquer gênero...

- Faz outras pessoas, de qualquer gênero, sentirem-se como crianças ao receberem uma explicação...

- convence outra pessoa, de qualquer gênero, que ela está louca ou enganada sobre algo do qual tinha certeza...

Chamaremos como? Womanterrupting, womanplagiarism, womanspreading, womanslaping, gaslighting?

Evidentemente, existem especificidades, mas dentro das relações de poder, seja na vida pessoal/seja na vida corporativa, essas questões suplantam as questões de gênero.

Hora de abrir a cabeça, unir forças e pensarmos em soluções globais de melhorias inter sociais duradouras (educação e cultura popular), multiplicáveis (aparelho midiático), sustentáveis (trocas horizontais, sem ódio retroativo, mas mutuamente compreensivas) e respeito entre humanos.

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