Três coisas inúteis que ainda assolam nossas escolas: deus, civismo vazio e um mundo de corporações e festas de dia dos pais/dia das mães.
Data de merda, inventada por Anna Jarvis em 1908 para homegaear o trabalho social que sua mãe fazia. Em 1914 o Congresso dos EUA oficializou a data. E as nações-capacho ao redor do planeta copiaram. A própria Anna, vendo a cagada que tinha feito, uma data comercial escrota, tentou revogar o feriado criado por ela. Não deu. O comércio já havia tomado conta da data que mais mexe com a fraqueza e pieguice humana. Anna, sabia, morreu sem ter filhos, para não ter que participar de comemorações constrangedoras com criancinhas desengonçadas e desafinadas sendo coagidas por professoras frustradas a pagar mico em público.Coisa do tempo que mãe não gozava, não vivia sua intelectualidade. Do tempo que mãe aturava marido excroto e vivia com avental todo sujo de ovo. Ótima maneira de escrotizar a visão de mulher com a qual uma criança cresce: mão, aquela ue atura tudo, o destino da cida, resignada, abdicando de tudo para cuidar da prole.Vão se foder!As crianças não são estimuladas a descobrir o que está por trás desses conceitos e datas. Me dói ver minhas filhas tratadas como autômatos. Apenas reproduzem crenças tolas de professores/coordenadores. Muito triste perceber que esse tipo de "educação" permeia o cotidiano das escolas, inclusive algumas consideradas de boa qualidade. Paramos no século 20, estacionados na pieguice, no sentimentalismo vazio, no "patriotismo de copa do mundo", incapazes de influenciar, de apontar novos rumos. Nossas escolas querem formar levas, hordas de "novos Eike Batista", e pouca gente capaz de pensar fora da caixa, em compartilhar conhecimento.Se eu pudesse, educaria em casa.
photo saturday: making things go kaboom
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[image: sindri horcusporcus - artificer, alchemist, blaster]
Today's DnD Character Colouring Book is a companion piece to last week's
mentors for my curren...
Há 4 dias
Essas festas são o fim mesmo. Coitadas das professoras já começam 1 mês antes a cortar papéis e enfeites, fazendo as crianças decorar dançinhas bobas. E o pior é que tem mãe que adooora e escola que compete em qual festa foi a mais mais da região. E o professor pode até ser contra, mas não pode virar pro seu coordenador e dizer que não vai fazer. Imagina, seria a nova revolução Farroupilha!
ResponderExcluirResultado da educação para o consumo, que culminou em gerações de mães idiotizadas, que colocam a fofice da prole como uma das metas da manternidade. Quando a ficha cai, ainda lutam contra a obviedade absurda de tal comemoração.
ResponderExcluirMas um dia chegaremos em outro patamar, no qual a afetividade maternal tenha um lugar mais focado no respeito do que no consumo.