A resolução do CREMERJ que proibe médicos de auxiliarem partos domiciliares "previamente acordados", uma violação grave do direito da mulher, demonstra mais uma vez como o Rio de Janeiro parou no tempo e segue incapaz de alinhar-se com o pnsamento vigente nos países que evam saúde pública a sério.
O parto domiciliar, um ambiente mais seguro e tranquilo para partos normais do que as nossas maternidades contaminadas (inclusive algumas de alto padrão).
Agora a mulher que não optar pelo risco da infecção hospitalar e desumanização do parto, será considerada uma criminosa, assim como os médicos e auxiliares de saúde que prestarem atendimento domiciliar.
Todos os países do mundo que levam saúde pública a sério e que procuram estar em sintonia com as sugestões da Organização Mundial de Saúde, estimulam o parto normal domiciliar, principalmente na segunda gestação.
Brasil, Chile e Austrália seguem na contramão, levando ao extremo a cultura da cesárea eletiva e todo o seu aparato comercial (a corja de anestesistas e cirurgiões plásticos que forma a comitiva do obstetra que faz mais de um parto por dia, com hora marcada).
Sabemos como andam em péssimo estado as materniadades brasileiras. O Rio de Janeiro não foge a essa regra: fiscalização precária e instalações sub-humanas.
Não bastasse esse fato, ainda existe, forte, uma cultura da cesárea que penaliza as mulheres de baixa renda, que precisam lidar com cobranças de pessoas não esclarecidas numa dos momentos mais importantes de sua vida, a gestação e seu momento final.
O CREMERJ não parece sensibilizado com a quantidade de cortes desnecessários feito em jovens mulheres. Parece ignorar a quantidade absurda de recém-nascidos mortos em maternidades nessa cidade apenas em 2012, vítimas de infecções hospitalares.
A medicalização do parto é um anacronismo que precisa ser combatido, com urgência. Demonstra claramente os efeitos de uma baixo nível educacional, do alcance limitado das ideias progressistas entre a população brasileira.
É tácito o descopromisso de um número cada vez maior de médicos com a espera necessária para um parto normal conveniente para mãe e bebê.
Em nossa primeira gestação, tive o desprazer de ouvir -ignoraram minha presença na sala de esperada Perinatal e falaram abertamente sobre o seu "negócio'-, como era "chato ter que ficar esperando ëssas mães que cismam que vão ter uma parto normal". A equipe: anestesista, cirurgião plástico (que não haviamos chamado) e o famosos obstetra tratavam aquele momento com desdém.
Ainda fui cobrado do acerto "por fora" com o anestesista e o cirúrgião plástico ("se for necessário usar, claro") ali, em pé. Ora, é claro que eles NUNCA pretenderam esperar nosso parto. Esses caras já sairam de casa na certeza de que fariam uma cesárea. Nós, só descobrimos na hora do parto. Daí, ams mentiras clássicas de cordão enrolado e outros papos furados, enquanto rasgavam minha mulher e falavam sobre um jogo de futebol.
Éramos um negócio, apenas. Naquele 23 de abril, aquela famosa equipe de médicos da zona sul carioca ganhou muito dinheiro, abrindo a esmo outros casais inexperientes, que confiaram na palavra do médico, que jurou apoiar o parto normal. Que não havia detectado nenhum "problema"no pré-natal, mas que na sala de parto levou a cabo o plano diário de conseguir dinheiro fácil, já articulado com sua equipe.
Já publiquei aqui o relato de parto de nossa segunda filha. Uma experiência diferente, sem mentiras e repleta de carinho e respeito. Em casa.
O mais triste é ver a manipulação na nota do CREMERJ, que numa inversão da informação, fala em "alerta mundial contra os perigos do parto domiciliar", enquanto trata-se justamente do contrário.
Cita de forma equivocada um óbito na Austrália, mas não cita as dezenas de óbitos em materniadades no Rio de Janeiro, que, supostamente, deveriam ter sido fiscalaizadas em suas condições pelo mesmo CREMERJ que invoca "bases científicas" e o "juramento de salvar vidas a qualquer custo"
para realizar essa verdadeira caça às bruxas.
A premissa do "e se alguma coisa der errado?" é falaciosa, pois nem sempre o ambiente hospitalar e o preparo das equipes é capaz de solucionar de forma satisfatória condições extremas que podem levar a óbito mãe e recém-nascido. Se o pré-natal for realizado de forma criteriosa, as supostas "surpresas" estarão sob controle.
Não estamos falando de prematuros, de partos múltiplos ou de outros complicadores.
Estamos defendendo o direito de mães que fizeram um pre-natal completo e esclarecedor e sabem da perfeita saúde de sua prole, que permita a elas realizarem seus partos em um ambeinte com o mínimo de drogas, de medicalização, com respeito e atenção humana.
Sim, a motivação desse repúdio ao parto domiciliar é corporativista, retrógrada e fere claramente o direito da mulher de esco;her o melhor para si própria.
Se quiserem ler estudos realmente relevantes (o CREMERJ, claro, não divulga suas "bases científicas") sugiro a literatura disponível no site da OMS.
Jovens casais, decidam o que querem para a sua getação. Esse momento é de vocês e ninguém pode interferir.
O parto domiciliar, um ambiente mais seguro e tranquilo para partos normais do que as nossas maternidades contaminadas (inclusive algumas de alto padrão).
Agora a mulher que não optar pelo risco da infecção hospitalar e desumanização do parto, será considerada uma criminosa, assim como os médicos e auxiliares de saúde que prestarem atendimento domiciliar.
Todos os países do mundo que levam saúde pública a sério e que procuram estar em sintonia com as sugestões da Organização Mundial de Saúde, estimulam o parto normal domiciliar, principalmente na segunda gestação.
Brasil, Chile e Austrália seguem na contramão, levando ao extremo a cultura da cesárea eletiva e todo o seu aparato comercial (a corja de anestesistas e cirurgiões plásticos que forma a comitiva do obstetra que faz mais de um parto por dia, com hora marcada).
Sabemos como andam em péssimo estado as materniadades brasileiras. O Rio de Janeiro não foge a essa regra: fiscalização precária e instalações sub-humanas.
Não bastasse esse fato, ainda existe, forte, uma cultura da cesárea que penaliza as mulheres de baixa renda, que precisam lidar com cobranças de pessoas não esclarecidas numa dos momentos mais importantes de sua vida, a gestação e seu momento final.
O CREMERJ não parece sensibilizado com a quantidade de cortes desnecessários feito em jovens mulheres. Parece ignorar a quantidade absurda de recém-nascidos mortos em maternidades nessa cidade apenas em 2012, vítimas de infecções hospitalares.
A medicalização do parto é um anacronismo que precisa ser combatido, com urgência. Demonstra claramente os efeitos de uma baixo nível educacional, do alcance limitado das ideias progressistas entre a população brasileira.
É tácito o descopromisso de um número cada vez maior de médicos com a espera necessária para um parto normal conveniente para mãe e bebê.
Em nossa primeira gestação, tive o desprazer de ouvir -ignoraram minha presença na sala de esperada Perinatal e falaram abertamente sobre o seu "negócio'-, como era "chato ter que ficar esperando ëssas mães que cismam que vão ter uma parto normal". A equipe: anestesista, cirurgião plástico (que não haviamos chamado) e o famosos obstetra tratavam aquele momento com desdém.
Ainda fui cobrado do acerto "por fora" com o anestesista e o cirúrgião plástico ("se for necessário usar, claro") ali, em pé. Ora, é claro que eles NUNCA pretenderam esperar nosso parto. Esses caras já sairam de casa na certeza de que fariam uma cesárea. Nós, só descobrimos na hora do parto. Daí, ams mentiras clássicas de cordão enrolado e outros papos furados, enquanto rasgavam minha mulher e falavam sobre um jogo de futebol.
Éramos um negócio, apenas. Naquele 23 de abril, aquela famosa equipe de médicos da zona sul carioca ganhou muito dinheiro, abrindo a esmo outros casais inexperientes, que confiaram na palavra do médico, que jurou apoiar o parto normal. Que não havia detectado nenhum "problema"no pré-natal, mas que na sala de parto levou a cabo o plano diário de conseguir dinheiro fácil, já articulado com sua equipe.
Já publiquei aqui o relato de parto de nossa segunda filha. Uma experiência diferente, sem mentiras e repleta de carinho e respeito. Em casa.
O mais triste é ver a manipulação na nota do CREMERJ, que numa inversão da informação, fala em "alerta mundial contra os perigos do parto domiciliar", enquanto trata-se justamente do contrário.
Cita de forma equivocada um óbito na Austrália, mas não cita as dezenas de óbitos em materniadades no Rio de Janeiro, que, supostamente, deveriam ter sido fiscalaizadas em suas condições pelo mesmo CREMERJ que invoca "bases científicas" e o "juramento de salvar vidas a qualquer custo"
para realizar essa verdadeira caça às bruxas.
A premissa do "e se alguma coisa der errado?" é falaciosa, pois nem sempre o ambiente hospitalar e o preparo das equipes é capaz de solucionar de forma satisfatória condições extremas que podem levar a óbito mãe e recém-nascido. Se o pré-natal for realizado de forma criteriosa, as supostas "surpresas" estarão sob controle.
Não estamos falando de prematuros, de partos múltiplos ou de outros complicadores.
Estamos defendendo o direito de mães que fizeram um pre-natal completo e esclarecedor e sabem da perfeita saúde de sua prole, que permita a elas realizarem seus partos em um ambeinte com o mínimo de drogas, de medicalização, com respeito e atenção humana.
Sim, a motivação desse repúdio ao parto domiciliar é corporativista, retrógrada e fere claramente o direito da mulher de esco;her o melhor para si própria.
Se quiserem ler estudos realmente relevantes (o CREMERJ, claro, não divulga suas "bases científicas") sugiro a literatura disponível no site da OMS.
Jovens casais, decidam o que querem para a sua getação. Esse momento é de vocês e ninguém pode interferir.
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