segunda-feira, 18 de junho de 2012

"branco, branco, branco, branco, branco, branco, branco, branco, negro, branco, branco, branco, branco...".

Filhota de seis anos fazendo aquela pesquisa clássica "branco, negro e índio", que a pedagogia tradicional ainda insiste em usar para "educar" crianças sobre as questões de etnia no Brasil.

Ela pega uma edição qualquer de Época e folheia: "branco, branco, branco, branco, branco, branco, branco, branco, negro, branco, branco, branco, branco...".

Não posso deixar que ela cresça achando que a solução para a conquista de espaço social e cívico venha através do sistema de cotas.

Posicionem-se, senhores. Criem. Inovem. Saiam das sombras por mérito e não por esmolas.

Ou seus filhos e os filhos de seus filhos farão a mesma pesquisa em 2112, e a garotinha do futuro vai dizer ao receber informações da nuvem globoal em seu dispositivo de exibição de conteúdo: "branco, branco, branco, branco, branco, branco, branco, branco, negro, branco, branco, branco, branco...".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diga o que quiser. Sempre. Se possível, pense antes de escrever.