Acabo de assistir "Space Dive", um documentário da National Geographic/ BBC, dirigido por Colin Barr.
Estou chorando. Muito mais do que chorei no dia em que Felix Baumgartner pulou do espaço. Naquela ocasião só importava o feito e seu apelo midiático.
Aqueles que assistiram ao vivo ou tiveram apenas a chance de ver o feito comentado na MSM não imaginaram o imenso trabalho de back office que permitiu a quebra daquele recorde, a realização daquela conquista humana.
O documentário acompanha a trajetória de quatro anos até a realização do salto. É uma aula de PMI e sobre gestão de pessoas em times de trabalho. Um tratado sobre limites humanos.
Erros e acertos.
Uma prova de que não existem atalhos quando o que está em jogo é fazer o que a maioria das pessoas considera impossível.
Mas o meu choro não é por causa da manipulação emocional impecável que o diretor/roteirista conseguiu imprimir ao filme.
Meu choro é provocado pela raiva que me dá perceber que o sistema de cotas JAMAIS levará as pessoas que caem nessa armadilha ao mind set correto para estabelecer metas ambiciosas, no tempo correto, com os agentes certos realizando as suas funções.
Choro pelo tempo que estamos perdendo com o sistema de cotas ao não incentivarmos a superação através do esforço, do alavancamento de talentos em áreas-chave do pensamento humano.
No final, nos sobra a estátistica das migalhas, comparação de notas de cotistas com aquelas dos alunos do sistema universal. Uma fantasia perigosa, com dados cuidadosamente escolhidos para desenhar um quadro favorável.
Mas resultados, ideias, novas tecnologias, novos métodos e teorias para lidar com nossas mazelas sociais e desafios tecnológicos, start ups capazes de revolucionar a maneira com a qual o Brasil e o mundo lidam com o conhecimento e suas possibildiades, nada disso saiu da pena (ou dos teclados) de cotistas.
E se nada for feito com urgência, tudo continuará igual. Uma imensa massa de manobra com diploma de nível superior. Agradecidos. Corpos dóceis ao bel prazer dos sistemas de poder. Mentes dóceis, incapazes de transgredir para elevar os patamares da existênca humana.
As lágrimas secam, mas o trabalho, não. Muito para ser feito. Para convencer essa massa enganada que escola pública não é impeditivo para ascender intelectualmente, socialmente ou profissionalmente.
A única limitação é deixar alguém com uma caneta nas mãos decidir por você como será o seu futuro.
Aqueles técnicos (sim, técnicos. São necessários para qualquer país que sonhe em superar suas dificuldades) e engenheiros responsáveis pelo feito de Felix Baumgartner sabem o valor de ter a frustração como combustível para a superação.
Estão tirando esse elemento importante da vida dos cotistas. Estão querendo atalhos onde eles não podem existir.
Falta foco. Falta planejamento. Falta meta.
Pular do espaço é possível. Mas com o sistema de cotas, estão fazendo o Brasil saltar do espaço. Sem paraquedas.
Ainda dá tempo de abortar a missão e fazer direito.
Falta é vontade política.
Estou chorando. Muito mais do que chorei no dia em que Felix Baumgartner pulou do espaço. Naquela ocasião só importava o feito e seu apelo midiático.
Aqueles que assistiram ao vivo ou tiveram apenas a chance de ver o feito comentado na MSM não imaginaram o imenso trabalho de back office que permitiu a quebra daquele recorde, a realização daquela conquista humana.
O documentário acompanha a trajetória de quatro anos até a realização do salto. É uma aula de PMI e sobre gestão de pessoas em times de trabalho. Um tratado sobre limites humanos.
Erros e acertos.
Uma prova de que não existem atalhos quando o que está em jogo é fazer o que a maioria das pessoas considera impossível.
Mas o meu choro não é por causa da manipulação emocional impecável que o diretor/roteirista conseguiu imprimir ao filme.
Meu choro é provocado pela raiva que me dá perceber que o sistema de cotas JAMAIS levará as pessoas que caem nessa armadilha ao mind set correto para estabelecer metas ambiciosas, no tempo correto, com os agentes certos realizando as suas funções.
Choro pelo tempo que estamos perdendo com o sistema de cotas ao não incentivarmos a superação através do esforço, do alavancamento de talentos em áreas-chave do pensamento humano.
No final, nos sobra a estátistica das migalhas, comparação de notas de cotistas com aquelas dos alunos do sistema universal. Uma fantasia perigosa, com dados cuidadosamente escolhidos para desenhar um quadro favorável.
Mas resultados, ideias, novas tecnologias, novos métodos e teorias para lidar com nossas mazelas sociais e desafios tecnológicos, start ups capazes de revolucionar a maneira com a qual o Brasil e o mundo lidam com o conhecimento e suas possibildiades, nada disso saiu da pena (ou dos teclados) de cotistas.
E se nada for feito com urgência, tudo continuará igual. Uma imensa massa de manobra com diploma de nível superior. Agradecidos. Corpos dóceis ao bel prazer dos sistemas de poder. Mentes dóceis, incapazes de transgredir para elevar os patamares da existênca humana.
As lágrimas secam, mas o trabalho, não. Muito para ser feito. Para convencer essa massa enganada que escola pública não é impeditivo para ascender intelectualmente, socialmente ou profissionalmente.
A única limitação é deixar alguém com uma caneta nas mãos decidir por você como será o seu futuro.
Aqueles técnicos (sim, técnicos. São necessários para qualquer país que sonhe em superar suas dificuldades) e engenheiros responsáveis pelo feito de Felix Baumgartner sabem o valor de ter a frustração como combustível para a superação.
Estão tirando esse elemento importante da vida dos cotistas. Estão querendo atalhos onde eles não podem existir.
Falta foco. Falta planejamento. Falta meta.
Pular do espaço é possível. Mas com o sistema de cotas, estão fazendo o Brasil saltar do espaço. Sem paraquedas.
Ainda dá tempo de abortar a missão e fazer direito.
Falta é vontade política.
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