quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vai conversar com sua filha agora ou vai esperar o sangue ser derramado?

No Brasil o cenário não é melhor do que na Índia quanto aos abusos sexuais em crianças. Principalmente da classe média para cima. Não vamos nos iludir. O relatório tem 82 páginas. Mas é leitura obrigatória para pais e mães, principalmente aqueles que estão decidindo agora se terão filhos.

Não procure ameaças fora de casa, apenas. Tente identificá-las em seu círculo seguro antes. Tapar o sol com a peneira não adiantará muito depois que os crimes acontecerem.

Vejam, não estou falando de meninas de 11, 12 anos que começaram a vida sexual de forma precoce, mas de maneira saudável e bem orientada, seja através da masturbação, seja através de relacionamentos eróticos-afetivos com outros meninos e meninas de faixa etária semelhante.

Nossas filhas usam a intenet, tem contato com as próprias sensações eróticas e conversam sobre o assunto na escola, com suas amigas. Sim, elas sabem o que acontece e o que as interessa. Somente não precisam tomar decisões antes que a própria vontade as conduiza a isso.

Fomos crianças e pré-adolescentes também. Temos nossas lembranças e sabemos bem como são as coisas...

Falo aqui do abuso sistemático e predatório de meninas de 2, 3, 4, 5 anos de idade, que é feito de maneira muitas vezes lenta e gradual, sempre com a coação, silenciosa ou não, como ferramenta.

Ficar em silêncio não ajuda em nada. Em nenhuma classe social.