terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

De volta ao que interessa: primeiro ano do ensino fundamental

Escola nova sempre causa estranheza, tanto para nossas crianças quanto para os pais. Fizemos uma escolha para a mais nova que aparentemente pode não ter sido a mais correta. Assim, a observação fica mais intensa. Fica o receio de super valorizarmos as reações da pequena, seja com os novos colegas, seja com as "exigências" do primeiro ano do ensino fundamental. Uma coisa que incomodou foi a repentina mudança de professora. Tivemos uma reunião com todas as mães e pais e aquela que seria a educadora a lidar com nossos pequenos ao longo de 2012. Qual não foi a surpresa de encontrarmos uma outra profissional no primeiro dia de aula. Escrevi para a escola, pressionando por uma posição e ainda aguardo a resposta. E acredito que a participação dos pais seja fundamental, presentes na escola (na medida do possível, obviamente) e nos rumos propostos. O aprendizado recente pelo qual passei demonstra que não podemos deixar nas mãos da escola a condução desse proceso. Depois de uma frustrada experiência piagetiana, veremos como serão esses meses em um esquema mais tradicional. Afinal, o primeiro ano do ensino fundamental é vital para estabelecer uma relação simbiótica entre a criança e a formação do hábito de estudar, não por obrigação, mas pelo prazer de estabelecer contato com novos conhecimentos. Vamos em frente.

2 comentários:

  1. Tenho um problema sério com meu filho que hoje tem 9 anos . Ele odeia escola. Ao espera-lo na porta da escola , em seu 1° dia de aula , ele me sai com essa:-Mamãe, você mentiu pra mim, escola é muito chato. E demora mais que cinema ! Pois bem, desde então seu odio so aumentou. Ele detesta tudo, tudo mesmo que se refere a escola mas felizmente , tem bom comportamento.Não sei o que fazer para ele mudar sua ideia . E a escola não ajuda , pelo contrario.

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  2. K, mil desculpas pela demora. Sem ser especialista, mas tendo compartilhado o assunto com pedagogos, vejo com clareza que uma escola alternativa poderia ajudar. Mas o mais importante é detectar se o que o incomoda é a disciplina ou o jeito de estimular conhecimento (coisa que muitas escolas ainda falham em fazer).

    Talvez ele tenha o modo dele de aprender e exija uma atenção diferente, em outro ritmo, fora dessa fábrica de formatar cabeças.

    Tirei minha filha mais nova de uma escola "cabeça", com proposta bacana, mas que deixava as crianças se estapearem. Agora ela estea numa escola tradicional, mas sem muito estimulo para criar. Apesar disso, ontem chegou toda feliz com as provas do 1º ano, orgulhosa, só com notas 100. Eu não ligo para notas, mas ela já entrou na onda desse sistema. Espero não estragar minha garotinha.

    Beijo em você e na prole.

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