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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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O cara que fala com vocês
- Felipe B
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Diretor de Cena, visual storyteller e professor. Foi colunista na Rádio Globo. Ex-Coordenador de Criação na Conspiração Filmes, jornalista, artista visual, comunicador e criador transmídia. Pai de Lia (2001) e Dora (2006). Gosto de beber uisque, comer coisas gostosas, fumar bons charutos, curtir livros (o objeto, o cheiro e o conteúdo), bodyart, erotismo, teatro, cinema, stand-up comedy, viajar, altrock, electro, hip-hop, jazz, surfe, bodysurf e bodyboarding, skate e mma. Ataráxico "de carteirinha", aprecio a presença em minha vida de mulheres inteligentes, bonitas e libertinas. E outros 'simples desejos'...
Vale a pena ler de novo
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Felipe, SINTO MUITÍSSIMO pelo ocorrido com vc. Que sua família volte a sorrir, e suas filhas são LINDAS!!!
ResponderExcluirTrabalhemos pela educação nesse nosso Brasil!!!!
Deus abençoe a todos vcs!!
Beijinhos, Professora de Educação Infantil, Thaize
Uma vez eu fui confundido com um estuprador de uma cidadezinha do interior. Achei um absurdo! Eu ia comprar um carro numa agência e um dos clientes ligou para a polícia na hora. Vi que ele me olhava apavorado enquanto segurava o celular. Percebeu que eu era amigo do dono da agência e a coisa foi apaziguada ali mesmo. Alegou que eu era parecido com o bandido: alto, branco, óculos, etc...
ResponderExcluirPois é. Ainda bem que você pôde defender-se, não?
ResponderExcluirPreconceito é algo que mata o sujeito por dentro. Elimina a vontade de viver. Não é só uma mera tristeza. O ser humano tem algumas características vestigiais que não nos servem mais. Discriminar visualmente entre amigo e inimigo é o que nos faz estar nesse planeta até hoje. Normalmente o preconceito tem esta utilidade para as pessoas mais simples que precisam de pistas imediatas para separar o que é bom do que é mal. É o caso da polícia por exemplo, funcionários etc. É uma questão de educação, de mostrar que a aparencia não é determinante de nada.
ResponderExcluirFaço um apelo para que, como pai, ensine suas filhas a viver no mundo real (cruel). Não permita que elas se exponham ao preconceito que é tão doloroso a elas. A partir de uma determinada idade a vida começa a ser dura demais para as crianças, quer sejam elas negras, nordestinas vivendo em são paulo, etc.
Entendo sua revolta e seu ódio. Dá vontade mesmo de fazer BO encima de BO, processar, blogar, etc. Lembre-se amigo, você é muito superior a isso. Não precisa disso.
Eu era menino e falava com sotaque quando a moça da padaria me perguntou se eu comia calango por ser nordestino. Hoje ela ainda é balconista de padaria e eu só lembro dessa história quando penso no quanto o ser humano ainda é primitivo com seu preconceito.