Bom dia,
Nunca imaginei que depois de tanto colaborar com o EU-REPORTER, tivesse que viver na pele a dor de um cidadão agredido com sua família em um dia de festa.
Escolhemos o quiosque Espaço OX, no Leme para comemorarmos o aniversário de 5 anos de minha filha mais nova, com amigos e familia, num total de 20 pessoas. Reservamos e chegamos, com as crianças, as 19h00. Realizamos a comemoração comas minhas filhas, Lia e Dora, que durante todo o tempo brincaram nas dependências do quiosque as vistas dos funcionários.
Todos os convidados consumiram regiamente e pagaram suas despesas com tranquilidade.
Aos nos prepararmos para ir embora, as 22h30, a funcionária Loi impediu minhas filhas, Lia(9 anos) e a aniversariante Dora (5 anos) de entrarem no quiosque ao retornarem do banheiro.
O motivo: alegou que seriam crianças de rua, por serem negras e terem cabelos crespos. Para encurtar uma longa historia: minha filha mais velha, de apenas 9 anos, está em choque. As alegações da funcionária não apenas são racistas e incidem em constrangimento ilegal e cerceamento do direito de ir e vir, como denotam a falta de atenção dedicada aos consumidores que frequentam o espaço. Vou entrar com medidas legais contra o estabelecimento e um processo por constrangimento ilegal, injuria, difamação e crime de racismo contra a funcionária.
Não queiram saber a dor de um pai ao vivenciar tais cenas em um dia de festa. A dor não vai embora quando fecho os olhos. Me vem a imagem de minha filha, minutos antes extasiada de alegria e em seguida chocada com uma realidade distorcida.
Estou sentindo muita dor. Uma dor que não vai embora.
A funcionária tinha a obrigação de observar quem estava na mesa mais numerosa do estabelecimento, estávamos minutos antes cantando parabéns e repartindo um bolo.
Impossível não ver a alegria que minhas filhas viviam em meio a amigos e família.
Loi estragou tudo com seu preconceito e despreparo para lidar com o publico. Precisa ser punida de forma exemplar.
Minha filha, uma crianca que é o que existe de mais valioso em minha vida, está DESTRUÍDA, achando-se culpada por não ter a aparência "certa" para poder ir e vir.
Espero que tal comportamento não seja uma norma do Grupo OX e da Orla Rio.
Esta carta está sendo copiada aos principais jornais do Brasil e publicações do segmento de turismo no Brasil e no exterior, em inglês.
Felipe Barcellos
Jornalista (ex-Folha, ex-editora Abril) e pai.
photo saturday: making things go kaboom
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[image: sindri horcusporcus - artificer, alchemist, blaster]
Today's DnD Character Colouring Book is a companion piece to last week's
mentors for my curren...
Há 2 dias
Pôxa, Felipe! Nem sei o que dizer! Minha solidariedade pra você e a Dani e meu carinho para essas meninas lindas e especiais. Forçaí pra lutar pelo que é seu!
ResponderExcluirOlá, Cibele.
ResponderExcluirbom dia.
Continuamos fortes. Vou tomar as medidas legais que me competem e prometo que vou fechar aquele lugar para sempre
É vergonhoso! Chega a ser indecente num país como nosso, de uma maravilhosa misturas de raças e credos esse preconceito doentio.
ResponderExcluirFaça tudo o que está legalmente em seu poder para punir exemplarmente essa criatura ignóbil.
E se não fossem suas filhas, se realmente fossem crianças de rua, ainda assim ela não poderia tratá-las mal e discriminá-las pela cor.
Não existem crianças de rua brancas?
Abraços
Coloco-me à sua disposição para buscar, no Judiciário, os inevitáveis danos morais pelo efetivo constrangimento: edugoldenberg@gmail.com
ResponderExcluirFelipe, me solidarizo com sua dor. Como mãe, é difícil imaginar ver um filho passar por isso, no século XXI, em uma cidade como o Rio de Janeiro. Não desanime e console suas pequenas por viverem em um mundo ainda muito cruel, mas para o qual elas podem fazer diferença.
ResponderExcluirFelipe, não tem nada que me deixe mais indignada que a discriminação. Use todos os seus meios para punir os responsáveis. Certamente não diminuirá a dor e o constrangimento de suas filhas, mas eu espero que um dia, todos os negros que sejam discriminados por causa da cor e de seus cabelos crespos, que eu acho lindo, tenham condições de processar e mostrar que infelizmente "sim, nós brasileiros somos racistas".
ResponderExcluirLamentável, me solidarizo com sua dor. Desejo que nossos filhos cresçam em um Brasil diferente. Força na luta contra o racismo!
ResponderExcluirBusque medidas legais sim Felipe! E faça com que suas meninas vejam que o comportamento daquela mulher não deve ser aceito em hipótese alguma, que ela está errada e que cometeu um crime!
ResponderExcluirMinha sobrinha de 7 anos teve que passar por uma escova progressiva devido a desgastes emocionais, eu fui contra, não aceitava isso, mas, infelizmente ela precisou chegar a esse ponto, bem cruel para uma criança.
Boa sorte.
Não tenho palavras para comentar este absurdo. Me solidarizo com a família.
ResponderExcluirFelipe,
ResponderExcluirEscrevi sobre você e suas meninas no meu blog: http://www.vinhosviagenseumavidacomum.blogspot.com/
Espero que de alguma forma ajude!
Bjs e fiquem bem!
Queridos, estou muitíssimo chateada, revoltada e triste. E para vocês a dor é insuportável mesmo. Esse é o momento de fazer o que vocês sempre fazem, só que com mais intensidade ainda. Valorizar o que vocês são, dar às meninas o que é de direito delas. Como disse uma amiga, não são elas as inapropriadas, é o mundo. Mas ainda bem que não todo ele. Me junto à vocês nessa luta.
ResponderExcluirGrande beijo
Felipe, pense uma coisa, o despreparo do funcionário(a) é por conta do estabelecimento. Esta empresa OX não preparou seus funcionários de forma adequada, a responsabilidade geral é deles. Não adianta apenas punir o trabalhador, mas a mão que o emprega e baixo remunera. Sim, porque a pouca qualificação da atendente reflete (provavelmente) a política salarial da empresa. Afinal, empregado pouco qualificado é um empregado mal remunerado. Pensa aí... À funcionária, medidas sócio-educativas; à empresa, medidas cíveis. Boa sorte e um beijo nas suas meninas...
ResponderExcluirPutamerda, que raiva! Acho que se fosse comigo, eu tinha perdido a cabeça... espero que você encontre alguma justiça nesse país, por favor, mantenha-nos informados.
ResponderExcluirFelipe, estou indignada com o que aconteceu. Penso nas meninas e fico muito triste, muito mesmo. Um beijo em vcs todos, e não desista, vá em frente com o processo, por todos nós.
ResponderExcluirIsso chega a ser inacreditável, de tão ridículo.Eu imagino que está se passando na cabeça dessa criança e a indignação natural e justificada dos pais. Esse acontecimento precisa ser realmente levado a pública e essa louca, punida exemplarmente.
ResponderExcluirA dor da discriminação é dilacerante, sei bem, um conselho de quem conseguiu superar, fique firme e tenha sempre em mente, você é perfeito e suas filhas também, imperfeito é este mundo em que vivemos, não podemos consertá-lo, mas podemos exigir e fazer valer nossos direitos, é uma luta permanente que nos fortifica dia a dia. Olhar nos olhos das pessoas sem medo e sem ódio, este é o caminho. Grande abraço.
ResponderExcluirInacreditável !
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParta pra cima desses racistas mesmo, cara! O constrangimento que a sua filha sofreu não deve ser relevado nem deixado para lá. Entre com uma ação indenizatória e arranque a maior quantidade de dinheiro possível desses canalhas - e exija custeio de tratamento psicológico para as suas filhas, é claro.
ResponderExcluirRacista só vai aprender a respeitar preto quando nós começarmos a atacá-lo no ponto fraco dele: a conta bancária. Não tenho filhos, mas tenho três sobrinhos e duas sobrinhas e sei muito bem o quão revoltado você está com essa situação. Se fosse comigo, o sentimento seria o mesmo
Felipe, sinto muito por vc e pelas meninas. Mas tambem devo elogiar a maneira civilizada e articulada de resposta, atingindo a consciencia de muitas pessoas e espero, que pessoas formadoras de opiniao. Que as empresas treinem seus funcionarios em Humanidade , respeito no trato com o ser humano... Como serao tratados osmeninos de rua que, extasiados com o brilho de uma festa , tentarem entrar no buffet? Assim como suas. Meninas, tambem me preocupo com eles.
ResponderExcluirUm abraço de desejo de sabedoria e força nessa luta justa.
lucia
Nossa !!!! Que absurdo mesmo. O estabelecimento merece arcar com a burrice, despresparo, desrespeito e racismo de sua funcionária, que, não teve o bom senso e nem a sensibilidade de ver que se tratavam de crianças, e que mesmo que fossem de rua, ficariam traumatizadas com esse tipo de constrangimento.
ResponderExcluirFelipe, pelo que você escreveu, demonstrou-me muita clareza em seus pensamentos. Seguindo esta linha, não esqueça, que a pessoa que atacou suas filhas é ignorante, desprovida de educação. Você como "ser humano" deve continuar agindo conforme sua natureza. Esta no caminho certo, converta esta decepção em combustível para sua própria elevação.
ResponderExcluirDuro ver que no Brasil ainda existem racistas de merda, que não sabem o que os negros significam pra este país, fecha essa merda de estabelecimento mesmo.
ResponderExcluirO engraçado é que, quando garçons enxotam crianças de rua em bares com mesa na calçada ou quando seguranças impedem a entrada de maloqueiros em shopping centers, NINGUÉM reclama. Aliás, acham muito bom. E esses que não reclamam não podem censurar a moça que impediu a entrada da criança no quiosque NÃO por ser negra, mas por achar que fosse uma criança de rua.
ResponderExcluirFelipe, vc é um gentleman ..
ResponderExcluirno seu lugar eu teria enchido a cara dela de tapa!
acho que só o Lázaro Ramos na novela vive num país irreal em que o povo está preparado para viver com as diferenças.
ResponderExcluirA raça negra é linda. Como todas as demais.
É uma pena pensar que é nesse mundo que deixamos nossos filhos. Mas não podemos nos conformar.
Espero que teu desabafo e tua luta não seja em vão.
Não devemos nos calar.
Um abraço e às suas meninas, eu mando uma música: http://www.youtube.com/watch?v=WdtLjJq-F0U
"Garota, coloque seu som para tocar, Me diga sua canção preferida, Vá em frente, solte seu cabelos" (seus lindos cabelos)
Abs,
Cibele Godoy - Florianópolis
Sem palavras.
ResponderExcluirSó da vontade de quebrar tudo, literalmente.
Moro numa cidade pequena no médio vale de Santa Catarina. Dia desses entrei na padaria perto da minha casa. A avó branca estava com seu neto negro comprando pão. Quando o menino pegou o pacote de pao já pago de cima do balcão, a atendente achou que a criança estava roubando.
ResponderExcluirDefinitivamente, isso não tem justificativa.
To chocada e sou contra qualquer forma de preconceito seja com quem for. Ser humano merece respeito. Processe esse lugar e essa pessoa.
ResponderExcluirOi Felipe, não conhecia o blog e cheguei aqui através da Carol Passuelo.
ResponderExcluirFiquei indignada com a situação que vocês enfrentaram. Imagino que a dor tenha sido muito grande.
Um abraço solidário em vocês.
Ainda temos muito a aprender.
ResponderExcluirCaro Felipe Barcellos, infelizmente vocês tiveram uma triste amostra do que é a realidade brasileira.
ResponderExcluirSuas filhas tiveram uma dura lição... mas mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. Agora é vc ensinar a elas como manter a cabeça erguida e a auto-estima apesar do ocorrido.
Tô muito emocionada com seu post. Não sou mãe, mas imagino o tamanho da sua dor e a compartilho contigo.
ResponderExcluirLimitante é viver numa sociedade com valores tão imbecis. Q coisa! Só nos resta lamentar por isso e lutar pelos nossos direitos. Cabe bem um processo ai...Crime de racismo é inafiançavel.
Mas acredito q a parte mais doida é a emocional das meninas...E confesso: senti sua dor ao relatar q sua filha se sente culpada pela aparência. Ai cabe seu amor/dialogo p ajudar ela entender o q realmente importa e quem sabe um processo contra danos morais.
Tô compartilhando teu texto em minhas redes sociais.
Abraços/força e coragem!
Daniela
Inacreditável. Como cidadão e principalmente como pai, sinto-me muito indignado com a história aqui relatada. Olhei para o meu filho da mesma idade da sua menor e até me emocionei imaginando a cena. Espero que continue firme na determinação de levar essa pessoa e a empresa que a emprega a responder tais absurdos na Justiça.
ResponderExcluirIsso que aconteceu a vocês foi lamentável, vergonhoso, inadequado, nojento... E me faltam adjetivos para deplorar a atitude dessa criatura. Como isso ainda pode acontecer hoje? Defenda-se e à sua família, processe o estabelecimento e a funcionária! Esse constrangimento moral não pode ser esquecido. Somente quando as pessoas esclarecidas se posicionarem e fizerem valer seus direitos esses abusos deixarão de acontecer.
ResponderExcluirDeixo aqui minha solidariedade e respeito.
Olá. Sei como é sentir a dor de uma filha que enfrenta preconceito. No meu caso, mãe solteira, minha filha (então com 10 anos) escutou na televisão o resultado de uma 'pesquisa' que dizia que filhos de mães solteiras são mais propensos ao crime e envolvimento com drogas. O olhar dela pra mim, de estarrecimento, de 'mãe, estão falando de mim!', não sai até hoje da minha cabeça. Nota: a 'pesquisa' não dizia fonte, nem público pesquisado, nada! Uma balela. Hoje ela tem 14 anos, sempre foi ótima aluna, culta e não apresenta nenhum 'desvio' por ter sido criada com o pai. Não sei se ela ainda lembra deste episódio, mas eu não esqueço, pois foi só mais um que vivi por ter o rótulo 'mãe solteira'. País mega hipócrita, esse nosso.
ResponderExcluirCara, te juro, se eu pegar essa mulher pela frente eu arrebento ela, não tem pecado maior que magoar uma criança! Eu sei que violência é errado, mas o que essa mulher fez não tem perdão...
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirChocada com o comportamento da funcionária, solidária com a sua dor e enviando um afago para suas meninas.
Justiça neles!
Sugiro uma reclamação no "Reclame Aqui", pois atualmente as empresas têm pavor do nome por lá.
Vou espalhar por ai.
Meu abraço fraterno na família.
Acho que vc deve tomar todas as medidas possíveis para que atitudes desse tipo não se repitam, onde já viu falar assim com quem quer que seja. Tratar uma criança dessa forma é desumano. Força para sua família e torço para que esse episódio não cause traumas em suas filhinhas...
ResponderExcluirMuito triste! Absurdo!!!
ResponderExcluirFelipe, busque o que é correto e o bem. Uma atitude dessas não pode passar em branco.
Tenho certeza de que a Lia vai ficar melhor. Felizmente ela tem pais esclarecidos, pacientes e com a cabeça no lugar. Deixe bem claro para ela que quem não tem o direito de ir e vir é essa palhaça patética que a maltratou.
Nossa Felipe, que coisa mais absurda. Não sei nem se é apenas despreparo ou um preconceito embutido, mas infeliz atitude, ainda mais se tratando de crianças.
ResponderExcluirAgora mesmo que fossem crianças de rua, o respeito tem que existir de qualquer forma.
Felipe, deixo aqui minha solidariedade e a esperança de que um dia possamos viver sem esse tipo de atitude.
Não o conheço, mas deixo aqui minha solidariedade. O negócio é partir pras cabeças mesmo, Felipe. Não deixe isso passar batido mesmo. Um abraço pra vc e pra toda a sua família. Boa sorte nessa empreitada.
ResponderExcluirCaro Felipe,
ResponderExcluirsou solidário à sua dor e, mais que isso, à sua ira. Sou negro e acho que, de fato, situações como essa nunca deveriam ter existido ou, no mínimo, não deveria continuar existindo.
Triste demais tudo isso. E, se me permite, digo mais: mesmo se fossem duas crianças de rua (que estão nela por uma condição social complexa e que nos inclui na responsabilidade) a funcionária deveria ter, pelo menos, questionado aos donos da festa - no caso os senhores - se as mesmas poderiam entrar ou não no quiosque.
O preconceito racial atingirá negros pobres e negros com melhor condição econômica fatalmente. Acredito que precisamos combatê-lo na esfera macro pra que ele possa, enfim, deixar de nos assolar. Não acredito infelizmente que as pessoas deixem de ser racistas, mas elas precisam respeitar o outro, calar-se e ser punida caso sua ideologia torpe fira a liberdade do outro.
Queria muito proteger suas filhas desse mundo, que o tempo voltasse atrás e o fato não acontecesse. Já fui vítima de racismo e sei a sensação tenebrosa que é, imagino para crianças que sequer compreendem a questão.
Tenho certeza, no entanto, que apesar do fato amargo, elas transformarão a experiência em uma reflexão no futuro sobre essa realidade e sim, que vejam a punição de alguém que foi desumano não só com elas, mas com toda uma etnia cuja principal característica é a cor de pele "diferente" da "maioria" - embora saibamos que é bem o contrário em nosso país.
Todas as cores são cor-de-carne e quando corta o sangue que jorra é o mesmo. Que mais e mais brancos, negros, orientais, judeus e todos os outros lembrem-se disso.
Meu sincero sentimento de apoio.
Desculpe André... Mas violência gera mais violência!
ResponderExcluirTemos que aprender a usar nossos direitos sem fazer justiçla com as próprias mãos. O lamentável episódio (repugnante mesmo), ocorrido com estas meninas, o "preconceito", seja de cor, credo, social, etc. devem ser levados para o Juizado, para que estas pessoas sejam punidas corretamente. E que Deus tenha piedade desse tipo de criatura.
Sem dúvidas que há orientação atávica das empresas de nosso país para que discriminem negros e pobres. E ainda que fosse apenas orientação da empresa a funcionária tem que ser corresponsabilizada nesse momento. Se a inocentarmos estaremos sendo coniventes com esse tipo de atitude e será repetida por ela como individuo também. Agora acho que assim como a funcionária deve ser acionada legalmente deve ser tb a empresa que no mínimo não preparou seus funcionários para não cometerem o crime de racismo enquanto seus representantes ante os consumidores.
ResponderExcluirConte com minha solidariedade e torcida. Vá em frente. Isso é cidadania.
ResponderExcluirFelipe, toda solidariedade pra você e sua família, isso que aconteceu com você e sua filha é uma vergonha para este país.
ResponderExcluirMantenha-nos, por favor, informado sobre os acontecimentos.
Muda de tristeza.
ResponderExcluirVocês estão certíssimos de buscarem punição e reparação. Da porta de casa para dentro, é não deixar a dor engessar e reavivar vigorosamente nas meninas a certeza das maravilhas que elas são.
Racismo é sempre perverso, não importa a idade da vítima, mas criança nenhuma deveria ser defrontada tão cedo com a feiúra do mundo.
Abraço bem apertado em todos vocês.
Um absurdo completo e total. Nada justifica destratar um ser-humano, não importa a etnia e muito menos uma criança. E mesmo que fossem crianças de rua, o que não é o caso, ela não tem o direito de enxotar ninguém. Isso é desumano.
ResponderExcluirSua luta vai ser um exemplo para os onagros que agem dessa forma. E só podemos lamentar pelo estado de sua filha. Estimo melhoras, sei que nunca mais plenas, mas o mais próximo disso possível
Felipe, a Constituição Federal, como Lei maior desse país, dispõe que todos são iguais perante a lei e proíbe qualquer tratamento desigual em razão de raça, cor ou crença religiosa, sendo certo que existem mecanismos de buscar reparação legal daqueles que adotam comportamentos considerados ilegais, como o relatado por você. Sou Defensora Pública do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro há 28 anos, e coloco à sua disposição o endereço da sede de nossa chefia institucional, à Av. Marechal Câmara, 314,Centro, próximo à Rua Santa Luzia, onde fica a Santa Casa da Misericórdia, a fim de que você possa procurar as assessorias cíveis e criminais em busca do direito à uma reparação pelos danos morais que lhe foram causados, bem como à toda a sua família. As pessoas assistidas pela Defensoria Pública, consideradas hipossuficientes por não disporem de recursos para pagar as custas de um processo e honorários advocatícios sem prejuízo de sua manutenção própria ou de sua família, requerem na petição inicial de suas ações a concessão da gratuidade de justiça, que, uma vez deferida pelo juiz da causa, se estende a todos os atos processuais, e o consequente patrocínio da causa por Defensor Público, posto à disposição da população carente do Estado do Rio de Janeiro pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, sem qualquer ônus para as partes, de modo a permitir seu acesso à justiça em todas as instâncias.Atenciosamente, Miriam Salmon
ResponderExcluirOlá, também sou pai de menina e tio de duas outras sobrinhas lindas que passaram por uma situação quase idêntica a sua em um restaurante japonês de São Paulo. Jantaram, passaram um tempão no lugar, para na saída, o dono pegar as duas pelo braço e pedir desculpas para a mãe por aquelas "crianças de rua" estarem agarrando a saia dela! Que choque! Uma filha ser puxada de sua mãe! Horrível! Para sua denúncia ficar permananente e muito acessível via Google, sugiro fazer uma reclamação no site (www.reclameaqui.com.br). Vale a pena. São milhões de pessoas acessando o site, eles criam índices da empresa, se a empresa não responder, fica lá evidente o descaso. Outra coisa: o PROCON tem uma pesquisa pública, aberta, sobre preconceito nas relações comerciais. Vale a pena ler! Disponível no site do procon. Grande abraço!
ResponderExcluirPreconceito é inaceitável para com uma pessoa adulta, instruída, imagina com uma criança. Venho até aqui demonstrar solidariedade e apoio a você Felipe. Vamos fazer desse país um país melhor para nós e nossas crianças.
ResponderExcluirNatan Cabral
Pra cima dessa racista!!!
ResponderExcluirMeu caro, minha solidariedade de pai e de cidadão. Compartilharei suas palavras dentro de mainha rede de amigos para que elas ganhem mais espaço no mundo do que essas atitudes racistas. Se for possível fazer mais, me avise.
ResponderExcluirAbraço,
Edney
Felipe,
ResponderExcluirPior que suas filhas vivenciarem esse episódio tão destrutivo e odioso, é saber que para tomar medidas legais contra tais atitudes, quem tem que provar a existência do ato racista é quem sofreu, acompanhado por testemunhas, como se já não bastasse a humilhação sofrida. O ideal seria quem cometeu o crime de racismo, que tentasse provar que não o cometeu e não o contrário! Muito difícil ter que viver nessa situação sub-humana em que o negro se encontra nesse país que, segundo a Unicef, deveria se orgulhar da riqueza de diversidade que possui. Infelizmente a diversidade é conhecida, mas a pluralidade não é assegurada.
Calma lá brother!
ResponderExcluirO Brasil é um país racista, infelizmente sim.
As empresas (todas) tem pessoal despreparado, sim também.
Você está revoltado e isso é justo.
Porém alimentar esta dor não vai levar você a lugar algum, nem consertar o que está errado.
Leia e ensine para suas filhas o Evangelho de Amor de Jesus Cristo, ensine o perdão, a tolerância e tenho certeza que a dor vai embora, do jeito correto.
Fique com Deus,
Andries
Brother,mete um processo nesse bando de filhos das putas.Criança é o ser mais inocente do mundo,jamais merecia uma coisa dessa.Dê carinho as suas filhas agora,elas merecem o melhor de você. Abraços,Ivan Nascimento
ResponderExcluirÉ por relatos como esse que a gente vê até onde chega a imbecilidade humana.
ResponderExcluirLamentável.
Felipe, processo é pouco, mas é um começo. Tenha pena e dó dessas pessoas.
ResponderExcluirAbraço!
Minha solidariedade a todos vocês e meu carinho às suas lindas filhas. O amor de vocês, pai e mãe, é a joia mais preciosa que elas podem ter neste momento.
ResponderExcluirO preconceito é cego... negros, amarelos, gordos, ruivos, nerds... É claro que para alguns é mais velado do que para outros, mas a cegueira deixa ele escondido para quem não deseja enxergar...
ResponderExcluiré um absurdo tudo isso...
espero profundamente que as meninas vençam esta marca ruim da vida delas.
Impressionante é o caro colega só se dar conta de que vivemos em uma país racista a partir desse episódio envolvendo suas filhas. Pergunto ao colega: a funcionária também não era afrodescendente? E se as crianças que tentaram adentrar o espaço fossem mesmo "meninos de rua", estaria correto o comportamento da funcionária? Terá a conduta imprópria, racista e discriminatória da funcionária de um restaurante a capacidade de DESTRUIR uma criança? Que foramação está recebendo essa criança para ficar tão fragilizada diante de uma situação que é vivenciada no cotidiano da maioria das crianças negras do Brasil? Se fossem meus filhos, ainda que tivessem apenas 5 e 9 anos, tenho certeza, reagiriam com altivez e chamariam à atenção da funcionária sobre a tipificação do crime que acabara de cometer.Se queremos mesmo combater o racismo, pois que eduquemos nossas crianças para reagirem a qualquer tentativa de discriminação, venha de onde vier!
ResponderExcluirMaria de Lourdes Lobo Ramos
E se fossem realmente crianças de rua? Aí a funcionária estaria certa e todos agradeceriam por ela manter o local "livre" dessa "gente"?
ResponderExcluirClaro que não é legal magoar uma criança, ainda mais quando são nossos filhos ou parentes. Mas pensem bem: estaríamos aqui nessa discussão se as crianças não fossem de uma boa família?
O preconceito sempre existiu, precisamos combatê-lo, a crueldade anda junto com ele.
ResponderExcluirÉ preciso haver preparado na formação dos funcionários..
é Necessário urgente respeito ao próximo.
É difícil até falar sobre isso.
ResponderExcluirVamos ajudar como podemos... DO meu lado, vou divulgar a história.
Racismo e preconceito não, chega!
É muito triste que ainda exista gente cruel e preconceituosa num país com tanta diversidade de etnias.
ResponderExcluirEstou emocionada e ao mesmo tempo revoltada. Meus sentimentos.
Um abraço
Aline Mendes
@alinemendes_
Felipe,
ResponderExcluirAcompanho seu blog e o da Dani, pelo blog da Zel. E soube dessa historia pelo Luluzinha Camp. Vim prestar minha solidariedade a vc e sua familia. Custei a acreditar no que li, precisei reler o texto umas 3x. Independente da cor, sexo ou classe social, o respeito deve vir em primeiro lugar sempre.
força!
abs
Babi
Felipe, um estabelecimento que emprega uma funcionaria com esse tipo de atitude certamehte nao tem uma "carta de principios"que qualquer firma devria adotar. Ou seja, essa OX nao é digno de nota e merece ser processada por falta de preparo aos seus funcionarios e que nao dizer de incentivo a esse tipo de atitude. Essa Loi é mera peça numa engrenagem nojenta maior.
ResponderExcluirE sua filha de 9 anos já entende sobre o ir e vir, a ponte de se sentir destruída??? Fala sério!!! Vai caçar um serviço!!!
ResponderExcluirPrezado Felipe, processa eles mesmo, vai até o final, não aceita acordo. Tem que doer onde mais dói, no bolso! As pessoas são todas iguais, não faz diferença alguma se alguns tem mais melanina na pele que outros! Pra cima deles!
ResponderExcluirSabiam que ainda tem gente que acredita que não existe prenconceito racial no Brasil??? Em que mundo essas pessoas vivem???
ResponderExcluirEu, caríssimos amigos!!! Vivo exatamente nesse "mundo imundo" do desabafo de Felipe.
Precisamos agir!!! Não podemos ser mornos. Temos que tomar partido, levantar bandeiras, trazer para nós a responsabilidade. Faça a sua parte Beija-Flor...
Isso não é ser politicamente correto!!! Isso é ser Humano!!!!!!
Seja quente, ou seja frio; não seja morno que te vomito!!! Lembram???
Cheiro pra vocês!!!!!!!!!!
que nojo!!!!! quebra tudo.
ResponderExcluirmuita escrotidão.
é pouco expressar por aqui, mas tens minha solidariedade.
força
Estou com vc!! Apoio total e irrestrito!!
ResponderExcluirBeijos para vc, para a pequena Lia (minha xará) e para Dora
Felipe,
ResponderExcluirÉ triste e a gente chora com você.
Eu não sei o que é isso, sou branca, fui criada a Ovomaltine - como dizem - tenho um filho branquinho e (até agora) loiro, que dificilmente passará por uma situação como essa. Eu jamais saberei mensurar como vocês se sentiram, mas só de tentar, eu juro, me dá um nó na garganta e uma vontade imensa de esganar o mundo. Como pode? Como é possível que ainda haja no mundo pessoas capazes de tamanha sordidez? Porque a cor de nossas peles tem que fazer alguma diferença? E SE as suas meninas fossem mesmo 'meninas de rua', justificaria o mau trato? Nada, nada justifica a humilhação. Enquanto todos nós não nos enxergarmos como semelhantes, independente de cor, de quanta grana temos, nós vamos sempre ver isso aí acontecendo.
No mais, amigo, além da minha solidariedade, fica com um conselho meu: ensina pras tuas filhas o quão injusto o mundo pode ser, e explica pra elas que, infelizmente, elas vão precisar desde cedo, saber se defender de coisas assim, porque isso não vai acabar tão cedo. A melhor maneira de proteger suas pequenas é fazendo com que saibam se defender, é não deixar que abalem a sua auto-estima, é explicar pra elas que ser negra e ter cabelo crespo não é ter aparência errada, nem é ser diferente, mas é ter que estar pronta para se impor a todo instante.
Amigo, é triste, mas infelizmente é assim ainda. Um dia, e esse dia vai chegar, eu acredito, isso não será mais precis, mas por enquanto ainda é.
E processe a infeliz, o estabelecimento, faça esse povo sentir no bolso, pelo menos, que isso não se faz COM NINGUÉM!
Pode ter sido um crime de racismo mesmo.. mas sei lá, vai que foi engano?! Vai que a funcionária é burra, ignorante, sei lá, tonta mesmo, uma completa topeira, míope.... e depois dá uma mão danada processar alguém... se fosse eu perdoaria a pobre diaba...
ResponderExcluirFelipe, também nos solidarizamos com sua dor e a das meninas e também com sua determinação em fazer justiça. Tenho certeza de que elas irão superar esse episódio criminoso, estando na família em que estão. Força pra você, pra Dani e principalmente para as meninas. E não posso deixar de comentar que o texto postado às 12:55 é de uma infelicidade ímpar, além de desumano. Nada pode preparar uma criança para isso. Abraço, Leo Vidigal.
ResponderExcluirFelipe, aqui é a Criss de Vinhedo amiga da Zel, eu li agora e estou chocada, triste e puta da vida. Compartilhei no meu perfil, preciso fazer algo para que isso nunca mais aconteça com nenhum ser humano, mas estou bem chateada por ter acontecido com suas filhas, que além de ter conhecido, são crianças inocentes e foram magoadas, pra usar uma palavra leve. Abraço em vocês quatro.
ResponderExcluirFelipe, eu imagino a dor q vc está sentindo...Tenho um único filho, mulato...ai se alguém fizer qq tipo de discriminação contra ele. Não sei se eu teria a maturidade q vc está demonstrando. Talvez eu "pirasse" e partisse pra cima do infeliz discriminador! Errado, isso, eu sei. Você está certíssimo, tem que buscar seus direitos, o de sua filha, cobrar justiça messssmo.
ResponderExcluirQue Deus te dê forças pra continuar a luta. E que esse mesmo Deus derrame paz sobre vc e sua familia.
abç
Wellber goiania-go
ResponderExcluirKra, me senti na sua pele ao ler sua carta, mas leventa a kbeça e bola pra frente ñ deixa uma pessoa fraca da kbça como essa menina que fez isso tirar sua alegria e de suas filhas,mas leve em frente meta um processa nessa pessoa ñ deixe barato. Grande abrassss
Dona Maria de Lourdes Lobo Ramos, com todo respeito (ou não), a senhora deveria se envergonhar.
ResponderExcluirPorque a senhora está sendo de uma arrogância IMENSA ao apontar o dedo para o jornalista e SE colocar, a si e aos seus filhos -- se é que os tem -- como exemplo a ser seguido.
Em nenhum momento o jornalista falou que se as crianças fossem crianças de rua deveriam ser barradas. Quem colocou isso foi a funcionária e o estabelecimento.
O que o jornalista colocou é que a funcionária e o estabelecimento barraram as crianças de forma rude e isso é SIM traumatizante para uma criança, como qualquer psicólogo deve saber.
Algumas crianças são mais articuladas que outras. algumas crianças são mais sensíveis que outras. Que tal pensar nisso antes de apontar o dedo e dizer que o "caro colega" não dá educação para suas filhas? Aparentemente a senhora não é grande exemplo de educação, se acha que não há problema de fazer uso de uma situação como essa pra enaltecer a si mesma sem ao menos preencher o formulário de contatos, sem coragem de deixar mais que apenas um nome.
E digo mais: a senhora mesma está sendo preconceituosa ao DEDUZIR que a funcionária em questão é afro-descendente. Não que não possa ser, mas não há nada que indique isso, mas a senhora levanta a questão como se fosse ÓBVIO. Quem está sendo preconceituosa agora?
O preconceito está em toda parte, inclusive no comentário desta dona Maria de Lourdes Lobo Ramos, que quer pintar o jornalista como um "alienado" deduzindo em cima... do quê? Ele ganhar bem e ter uma vida boa, poder dar uma festa de aniversário como esta pras suas filhas? Porque negro bom é o negro que sofre "na pobreza com dignidade"? Isso não é preconceito também?!
Ter nojo de negros e crianças de rua é preconceito. Assim como é preconceito chamar alguém de loira burra ou gordo nojento, não importa a cor. E odiar quem é mais bem sucedido que você apenas por ser feliz e ter dinehiro, igualmente.
É verghonhoso esse tipo de preconceito em qualquer lugar do mundo! Suas filhas são lindas. Mostre a elas que quem está errado é quem julga as pessoas pela cor e não elas que são lindas.
ResponderExcluirEsse é o tipo de coisa que acaba com o meu dia! Me sinto tão triste agora... me sinto até fraca. Quando a gente acha q isso está acabando e por vezes acredita q o preconceito está em nós mesmos, acontece uma situação dessas e nos deixa tão sem ação. Estou morando aqui no Sul e eles são mto respeitosos, a sobrinha do meu marido (q é branco) me pergunta todos os dias pq eu sou 'peta' e pq tenho 'cabelo duro', pacientemente, eu a explico todas as vezes. É muito importante nós pais, educarmos nossos filhos, ensiná-los a igualdade, acima de tudo!
ResponderExcluirIsso é crime e crime gravíssimo. A Lei existe para punir criminosos. Não descanse enquanto não fizer cumprir a Lei. É o que todos e principalmente sua filha espera de você.
ResponderExcluirVoce lhe deve isso.
Nossa, isso é muito tocante. É muito triste. Vivo em Salvador - Ba, a maior cidade negra fora da África, e a matriz africana é toda riqueza dessa cidade, é o que a faz diferente e tão especial. Sou nascida e criada no RJ e estou decepcionada, chocada, ultrajada, com essa violência, por que isso é uma violência sem tamanho... Uma violência sem pudores... contra duas criança... Contra seus pais, contra toda a história de um país e de como a riqueza desse país foi construída por nossos antepassados, independente da cor da pele. Somos brasileiros. Mas hoje, infelizmente, não consigo ter orgulho disso. É triste, toda solidariedade para vc e sua família... Todo apoio, toda indignação... Parabéns pelo texto. Que a força da verdade esteja com você hoje e sempre. Grande abraço.
ResponderExcluirEspero que a Justiça seja severa e não tarde!
ResponderExcluirChora mais.
ResponderExcluirNINGUÉM LIGA
ResponderExcluirFelipe, não conheço você e sua família, mas receba um abraço solidário de um pai que não passa pelo que você passou mas se indigna violentamente diante disso e que acredita e luta para que, pelo menos, possamos assumir o nosso racismo de todo dia. O racismo brasileiro é insidioso e cruel, não mostra a cara. Desvelá-lo, trazê-lo para a tona nos dará a coragem e a obrigação de enfrentá-lo.
ResponderExcluirAs lágrimas de suas filhas são um motivo pelo qual vale a pena essa luta. Abraço.
Revoltante, todos somos vítimas de preconceitos durante toda a vida, e muitas vezes relevamos, mas quando afeta nossos filhos não tem como se calar. Gostaria de publicar essa carta no meu blog se vc me permitir.
ResponderExcluirAtt
Muito triste ler tudo isso e saber que coisas como essa são corriqueiras. Postei esse texto em um dos meus blog (www.ablogueria.wordpress.com) e estarei divulgando para que as pessoas entendam melhor esta história e possam ajudar no que for possível!
ResponderExcluirTô chocada e imensamente emocionada com sua dor. Não é justo. Eu como mãe, cidadã, te dou apoio e soliadriedade nesse momento. Conta comigo e com meu espaço no blog para o que precisar.
ResponderExcluirForça e luz pra vcs!
Mari, mãe da Stella, Leo e Pedro.
http://contosmamaepolvo.blogspot.com/
Triste, absolutamente triste. Nenhuma criança merece passar por isto. Nenhum ser humano merece passar por isto, nem o adulto que sabe se defender.Solidária a você e sua família.Espero ser sábia o suficiente pra educar bem minha filha, que é minha linda misturinha, para que ela não seja derrubada por estúpidos como esta funcionária.Como mãe, já ouvi atrocidades pelas diferenças físicas que temos. É doloroso demais. Entendo bem você. Deus dê luz e conforte vcs todos.
ResponderExcluirRaiva com raiva, coisa ruim não se paga com coisa ruim. Acho que deve ter punição sim, mas pode ter sido engano (e que engano) da funcionária. Acho que o perdão é a melhor forma de se resolver. Sou negra também e tudo que consigo ter com pessoas que porventura me tratam de forma diferente por ser negra é paciência. Os errados, baixos, preconceituosos e injustos são eles, não eu. Agir com violência, vingança, raiva, mandar fechar estabelecimento, ou ações do tipo não vai servir de lição... só a vergonha que o restaurante vai passar a ter pela má fama acho que já é o bastante e como punição, a tentativa de 'limpar' essa má reputação já é o castigo! Esse restaurante provou que não é digno de receber pessoas boas, seja elas como forem! E pessoas boas não frequentam esse tipo de local! Justiça (não vingança) seja feita para que haja PAZ!
ResponderExcluir"O engraçado é que, quando garçons enxotam crianças de rua em bares com mesa na calçada ou quando seguranças impedem a entrada de maloqueiros em shopping centers, NINGUÉM reclama. Aliás, acham muito bom. E esses que não reclamam não podem censurar a moça que impediu a entrada da criança no quiosque NÃO por ser negra, mas por achar que fosse uma criança de rua."
ResponderExcluirRIDÍCULO ESSE TIPO DE REAÇÃO, VC TEM TODO DIREITO DE FICAR BOLADINHO AMIGÃO, MAS QUANDO É UM MENINO DE RUA DE VERDADE NÃO EM NINGUÉM PRA IR LÁ PROCESSAR O QUIOSQUE POR ELE... ENTÃO VAMOS PARAR DE SER SENSACIONALISTAS E TAPADOS, PRQ A MULHER COM CERTEZA NÃO ABRROU SUA FILHA PRA ELA TAVA PARECENDO ESTAR ALI... A MENINA DEVIA ESTAR SUJA, DESPENTEADA, COM MELECA ESCORRENDO DO NARIZ... COMO QUALQUER CRIANÇA FICA QUANDO BRINCA DURANTE HORAS, A CULPA NÃO É DA MULHER... A CULPA É SUA, O PRECONCEITO TÁ NA SUA CABEÇA, SE A MULHER BARRASSE VOCÊ NA ENTRADA POR SER NEGRO, SERIA PRECONCEITO, MAS NÃO, ELA BARROU DUAS CRIANÇAS POR ACHAR QUE ERAM CRIANÇAS DE RUA, QUAL O PROBLEMA, SE EU ME SUJAR TODA, ME DESPENTEAR E TENTAR ENTRAR NUM LUGAR DESSES, NÃO VOU CONSEGUIR. SOU BRANCA, SE FOR BARRADA TBM SERIA PRECONCEITO COM A MINHA COR?
Prezado Felipe,
ResponderExcluircoordeno um Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, cuja missão é promover, defender e garantir os direitos das crianças.
Coloco me a disposição para ajudá-lo juridicamente no que for necessário.
Meu email é: defesa@saomartinho.org.br
e o telefone: 2156-6538
Todos os dias nos deparamos com situações parecidas com a que sua família vivenciou, mas, infelizmente, muitas das crianças que atendemos já não mais ficam chocadas quando isso acontece. PRECISAMOS FAZER ALGUMA COISA URGENTE!
Abraços soldários,
Sabrina
Faça barulho! Manifeste-se! Espalhe sua história! Não deixe isso passar "em branco"...se é que você me entende...
ResponderExcluirNão só a funcionária deve ser processada, mas também o estabelecimento, por não oferecer treinamento adequado aos funcionários.
Não interessa se você pagou pelo uso do local, se suas filhas estavam com você ou não. Este tipo tratamento não deve ser dado a nenhum ser humano! Humilhar o ser humano é CRIME e deve ser punido como tal! Independe da cor da pele, do tipo de cabelo, das roupas que usa, da condição social.
A pessoa que fez isso precisa de um tempo para pensar melhor em como tratar as pessoas. A cadeia seria bem indicado. Deveria ser presa para sentir na pele como é ser tratada como "diferente".
O grande problema aí(alem do racismo), é como tratam as crianças de rua. Se não chegam com quatro pedras na mão teriam desfeito o mal entendido e as crianças não teriam que passar por esse tipo de trauma. Sou a favor da punição deste estabelecimento.
ResponderExcluirInfelizmente no RJ é inegavel que a maioria das crianças de rua são afro-descendentes, fruto da desigualdade racial. O racismo do Estado é o pior racismo de todos.
Se eu te chamar de preto eu sou preconceituosa, mas e se você me chamar de branca? o que é?
ResponderExcluirSe suas filhas fossem brancas e fossem barradas por parecerem crianças de rua? seria preconceito tbm?
ResponderExcluirPuxa Felipe, sinto muitissimo por tudo isso.
ResponderExcluirUm blog de um pai, e tão legal, só uma pena ter conhecido por este triste episódio.
Corra atrás mesmo, e antes de tudo o primeiro a ser penalizado deveria ser o estabelecimento.
Foi muito bom voce divulgar o nome, para que eu nunca coloque os meus pés lá.
Como carioca, brasileira, negra e mãe eu me solidarizo com vocês.
Sabe, em meus quase 3 anos de mãe-expatriada e pelas minhas andanças neste mundão a fora te digo com toda a certeza: o brasileiro é preconceituoso.
Triste isso, muito triste!
Força para vocês, fiquei sabendo através do twitter e vou dar RT.
Ana Rosa.
Mas mesmo se as crianças fossem brancas e fossem constrangidas do jeito que as deles forma teria que processar tambem. O estabelecimento e sua funcionaria agiram da maneira errada de qualquer jeito.
ResponderExcluirSe houve racismo ou não (o que provavelmente, acredito que deva ter acontecido) isso vai ter que ser apurado.
Fiquei idignada, que funcionários são esses?
ResponderExcluirForça sempre! Dora Gomes.
Que ridículo. Mesmo em tempos como hoje as coisas continuam assim, lamentável.
ResponderExcluirA funcionária TEM que ser punida.
Força pra sua filha.
Sinto muito, Felipe! Nem sei o que dizer... somente quero expressar a minha solidariedade.
ResponderExcluirMeu Deus. Eu tbem estou em choque ao ler seu texto...
ResponderExcluirA gente sabe que existe mas ver o preconceito de forma tão escancarada é tão decepcionante!
Minha solidariedade a vc e sua familia.
Se manifeste, faça baruho, faça essa história ser ouvida em todos os lugares possiveis, isso tem que ser esfregado na cara da sociedade!
Força a sua filha!
Estão confundindo racismo com Mal entendido... racismo é quando uma pessoa acha que chamar a outra de negra é algum tipo de ofensa, é quando a outra pessoa fala "não gosto de preto" ISSO SIM É RACISMO! Mal entendido não é racismo, um pedido de desculpas, já é suficiente, não acho que vc deva processar não... a não ser que vc seja um oportunista louco atrás de um dinheiro alheio
ResponderExcluirEntendo perfeitamente a sua revolta e compartilho com ela. Porém, o que lhe peço é que não compactue com a ignorância dessas pessoas. Provavelmente é uma pessoa que não tem o mínimo de humanidade, e não é só por suas filhas terem o cabelo afro que ela as trataria mal. Deve ser alguém que não encontra na vida motivos para ser feliz e desconta suas frustrações em outras pessoas. Não estrague a sua felicidade a das suas filhas entrando na baixa energia dela. A sua filha é forte e é uma criança feliz. Com muito carinho e compreensão ela esquecerá desse episódio lamentável.
ResponderExcluirOi Felipe,Diante de tanta ignorancia, acho que junto com as medidas legais, vc deve procurar fazer sua pequena filha perceber que o problema nao esta nela e sim, naqueles que nao sao capazes de exercer o respeito. Ela, assim como tantos outros, ainda viverao situacoes que custam a nos fazer crer que pode haver tanta ignorancia. Ha um ditado arabe que diz que "a ignorancia 'e vizinha da maldade". Uma pessoa nao age por simples ignorancia. Age por maldade. Isso merece reparo, pois ate a lei nao permite que ninguem a descumpra alegando desconhecimento. Boa sorte, determinacao e forca para superacao hoje e sempre.
ResponderExcluirAnônimo (mostre sua cara para dar uma opinião disparatada): se uma pessoa olhar pra você e disser "você não pode usar o banheiro porque é preto, morador de rua", isso é o quê? Um "mal entendido"? Que estupidez! As meninas, até onde entendi, foram discriminadas e impedidas de usar o banheiro POR CAUSA DA COR DA PELE. Tem que ir atrás SIM!!
ResponderExcluirFelipe, como todo mundo, estou horrorizado com sua história. Sou pai de dois mestiços de japonês e meu terceiro filho, neto de negro por parte de mãe, nasce no mês que vem. Não consigo imaginar o que faria se qualquer um deles passasse por isso. Provavelmente teria muito menos classe que você. Força, faça o "Espaço Boi" pagar pelo despreparo e atitude racista de sua funcionária! O Brasil inteiro agradece.
Os comentários mais revoltadinhos são sempre de anônimos que não deixam contato ou nem assinam... lamentável!
ResponderExcluirTeve preconceito aí em duas partes: por ser negro E/OU por serem crianças de rua. Uma coisa naõ impede a outra. Se não teve preconceito por ser negra, teve por ser criança de rua. E de qualquer forma, era obrigação da funcionária PRESTAR ATENÇÃO EM QUEM ESTAVA NA FESTA.
Uma coisa é criar constrangimento pra adulto, que consegue lidar com a coisa.
Outra, muito diferente, é criar constrangimento para crianças.
Moro num bairro cheio de barzinhos e é comum ver crianças de rua passando pelas mesas e pedindo dinheiro. Existem maneiras e maneiras de pedir pra que elas não incomodem os clientes. Mas se a funcionária chegou de forma rude e intimidando, não importa se é criança de rua ou aniversariante de festa, a criança vai se intimidar. O erro é do funcionário que não sabe lidar com crianças EM GERAL.
Que pena sinto por nosso país!!! Há pouco tempo aconteceu com um querido amigo meu, ele é advogado e entrou em um conhecido predio de escritórios aqui na cidade de Campinas, ele estava bem vestido, trajando terno e levando a sua pasta de trabalho, ao entrar no elevador foi barrado por uma senhora (branca)que também subia no mesmo elevador e sugeriu que ele deveria usar o elevador de "serviço" destinado aos funcionários do prédio!
ResponderExcluirQuerida Lia, você é tão linda e preciosa.
ResponderExcluirIt's a wild world...
Que triste, Felipe, como alguém tem coragem de tirar o sorriso do rosto de duas princesinhas lindas? Um crime desses contra um adulto já é absurdo, mas contra duas crianças é ainda mais revoltante! minha solidaredade a você e à Dani, e um beijo especial para as meninas.
ResponderExcluirÉ com lágrima nos olhos que termino de ler este post.
ResponderExcluirSempre conto uma histórinha aos meus alunos e espero que possa confortar um pouco sua menina:
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...
Mas uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto,
ele subiria tanto quanto os outros ?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho,
É o que está dentro dele que o faz subir.
Ouvi de uma mãe negra, casada com um "homem branco", que sua filha 'bem que podia não ter nascido com o cabelo ruim da mãe'.
ResponderExcluirO preconceito intrínseco choca tanto quanto ou mais que o público. Antes de lutar pelos direitos, coisa que obviamente você deve e vai fazer, lute contra o mal que pode ter sido plantado no coraçãozinho de suas filhas.
Eu queria falar algo mais, mas tô tão passada... desculpe. O que depender de mim essa história vai mais longe...
Irmão, não sinta vergonha de si, sinta vergonha alheia.Levante a cabeça, supere isso, procure seus direitos, manifeste-se, deixe o Zumbi que existe dentro de cada um de nós negros externar toda a fúria e converte-la em atitudes, porém atitudes racionais e construtivas. Não vamos mudar tão facilmente o status das coisas, vivemos neste país de merda, preconceituoso, racista, piegas e demagogo, mas tenha certeza, um dia ainda viraremos esse jogo.
ResponderExcluirTamo junto!
Força,
Abraço,
Silvio Romoaldo Junior
(silvioromoaldo@gmail.com)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSinto muito por isso. Minha solidariedade a você e suas filhas e pode contar com todo apoio que puder oferecer dando visibilidade à sua carta.
ResponderExcluirFelipe, sou uma mãe triste com o que sua família passou e comprometida com a educação da minha filha para um mundo sem preconceitos. Geração a geração, vamos conseguir fazer melhor. Mas é difícil vislumbrar o fim dessa mazela. Espero que sua pequena se recupere do trauma. com certeza ela tem uma família que vai ajudá-la a superar isso. Processe mesmo, faça isso por ela, por vocês e por todas as crianças que tem e que não tem família e são diariamente expostas a isso.
ResponderExcluirEu sei que o Brasil é uma país preconceituoso.
ResponderExcluirVejo brasileiros e estrangeiros dizerem:
"- O Brasil não é racista!"
Eu percebo que é sim....e de uma forma muito sutil, hipócrita e malvada!
Eu sou solidária com a familia e com pessoas que passam por esse constrangimento.
Abraço,
Rosa Varella
Estas foram as palavras usadas pela funcionaria? Acredito que exista racismo sim, mas é preciso ser claro. "O motivo: alegou que seriam crianças de rua, por serem negras e terem cabelos crespos."
ResponderExcluirSe crianças da classe media são tratadas assim..fico pensando naquelas que todos os dias são enxotadas dos bares que frequentamos e muitas vezes fazemos vista grossa..por não serem um dos nossos..sinto por sua filha..mas sinto muito mais por aquelas que nem pais têm...quem será por elas?
ResponderExcluirQue vergonha que sinto cada vez que leio este tipo de coisas!
ResponderExcluirReceba minha solidariedade e tenha firmeza para fazer o que não fiz em 1995, quando meu filho de 7 anos, era recém adotado e foi chamado de moleque de rua pela professora da escola Giusto Zonzini em SP. Até hoje amargo a falta de atitude que tive.
Força e abraços,
Yara Minelli
A questao do preconceito, seja racial, social ou outro tipo, deveria se acabar no mundo todo!
ResponderExcluirTolerancia em primeiro lugar!
Que absurdo!! Esse país não vai pra frente mesmo por causa de idiotas como esses que se acham melhor que os outros pela diferença de cor e raça, e ainda mais por causa de um bando de políticos fdp que só pensam em benificio próprio, Direitos humanos no Brasil só serve pra bandido, cadê que agem num caso desse, como ficará a cabeça dessa criança, achando que não pode frequentar certos lugares pq tem a cor diferente dos demais.
ResponderExcluirTem mais é que ir pra justiça sim, racismo é crime previto na lei sujeito sempre à pena de reclusão e mais do que isso, é um crime inafiançável e mais ainda, um crime imprescritível.
Escrevi um e-mail ao espaço ox, repudiando o ocorrido e pedindo providências. Acho que todos deveriam fazer o mesmo.
ResponderExcluirCOnte comigo pra divulgação pelo orkut, facebook e twitter aqui na França e no Brasil pra quem conheço?
ResponderExcluirAos cinco e nove anos de idade, já aprendem o que é uma sociedade intolerante. Espero que superem o trauma, e que no futuro venham a fazer parte de uma transformação, para melhor.
ResponderExcluirMinha solidariedade à família.
Absurdo! É por essas e outras que tenho perdido a paciência com brasileiros que afirmam, aqui nos EUA, que no Brasil o preconceito é de classe social e não racial. Aliás, os EUA são racistas, mas pelo menos os americanos admitem que o são.
ResponderExcluirMuito triste mesmo, meu caro. O pior é que o problema não está na funcionária e nem no quiosque... está na estrutura da sociedade brasileira. Tome mesmo as medidas cabíveis! Feche quantos estabelecimentos forem necessários! E o mais importante: Ensine suas filhas a não terem vergonha da própria genética! Digo isso porque nós, os negros, em muitos dos casos, legitimamos esse tipo de comportamento.
ResponderExcluirForça e muita fé num futuro justo.
As crianças não deveriam passar por isso. Muito triste!
Inacreditavel q ainda hoje vemos atitudes intolerantes desde pessoas q deviam ser profissionais. Sinto mais pelas crianças... uma criança nao devia passar por constrangimentos como esse ou qualquer outro.
ResponderExcluirEspero q esse seja o primeiro e o ultimo.
Espero que superem o trauma, e que no futuro façam parte de uma nova sociedade onde esse tipo de atitude seja banida.
Minha solidariedade à sua família.
Processaaaaaaa!!!!!!!!!
ResponderExcluirQuerido, isso o que vc está fazendo é o correto. Essa funcionária provavelmente será desligada da empresa, pq a corda arrebenta do lado mais fraco. Digo isso, pq faltou treinamento da empresa aos seus funcionários para lidarem com o SER HUMANO. Porém, é uma lição para que as pessoas independente de onde trabalham e a quem representam, aprenderem a controlar seus pré-conceitos. Outros vão pensar mil vezes qdo lembrarem do que aconteceu com ela. Quanto a empresa... lamento, eu não faria e nem compareceria nunca uma festa numa empresa com um histórico desses. Que entrem em falência!
ResponderExcluirSeja forte e lute pelo o que é correto, etico, de bom senso. está na lei que a discriminação e o preconceito são crimes. se eu fosse você, estaria com um advogado processando a funcionária, acho que seria educativo a ela e a muitas(os) outras(os)semelhantes a ela. Busque um advogado, vá em frente! mostre a sua filha que o que a funcionária fez é errado, tão errado que é CRIME. que se há alguém errada nessa historia é a funcionária. sua filha tem que estar orgulhosa e feliz com quem ela é e por ser de uma família amorosa. O que não pode acontecer é calar, morrer a historia.
ResponderExcluirNem que você leve tua filha novamente ao quiosque e obrigue a funcionaria a pedir desculpas. Algo. Eu se estivesse no Rio me disponibilizaria a acompanha-los.
um abraço, com raiva da ignorancia e falta de amor das pessoas com seus iguais.
Como a Gisa disse, não é só vergonhoso, é indecente.
ResponderExcluirSinto tristeza imensa por pessoas deste tipo, que pensam e agem desta forma.
Felipe, aproveite a lei e processo neles!
ResponderExcluirFelipe, conheci o seu blog hoje, por indicação do meu marido e também estou indignada - como mãe, cidadã e jornalista - com a história. Ainda bem que vc é um pai e cidadão consciente e que vai tomar as medidas legais, além de espalhar na imprensa. Conte com o nosso apoio.
ResponderExcluirAbraços
Qdo é q este país vai aprender a respeitar o que é uma das condições mais importantes para existir Vida, que é a diversidade? Só mesmo com educação e punição dos ignorantes dessa realidade é q poderá haver consciência social e respeito ao próximo, qualquer próximo! Força para ir em frente! Bia Morais
ResponderExcluirQue absurdo. Que choque. Houve uma época em que eu não tinha a "aparência certa", porque eu era mais gordinha que as outras crianças. Sei o que é simplesmente não ser aceita. Estou muito triste. Espero que a punição aconteça.
ResponderExcluirPrezado Felipe. Solidarizo-me com você e sua família! Publiquei seu relato no meu blog, que trata de política, direitos humanos, cultura e temas afins.
ResponderExcluirAbrs,
Rogério Tomaz Jr.
Jornalista - Brasília(DF)
Felipe, sou solidária à sua posição. Vá em frente e conte com muita gente, caso veja necessidade, para mobilizar esse país inteiro se preciso!
ResponderExcluirforça aí pra vc e suas filhas. e bote pra fuder em cima desse estabelecimento.
ResponderExcluirVenho me solidarizar.
ResponderExcluirTenho uma filha negra, sou branca.
Não há nada mais difícil do que perceber que uma pessoa está nos olhando com ar discriminatório, como se fosse um absurdo uma mulher branca não ter uma filha branca de olhos azuis e cabelos loiros e lisos.
As vezes sair é um desafio, principalmente depois de ouvir comentários maldosos em qualquer lugar onde possa ir.
Uma vez, a chamei de minha preta. Fui simplesmente bombardeada com comentários racistas e ignorantes de uma pessoa que se diz totalmente livre de preconceitos: Não chama a sua filha assim, não! Traumatiza!
Traumatiza? Como assim? Chamá-la de "minha preta" traumatiza minha filha? Por que diabos? Ela se traumatiza é com o preta ou com o minha? Entende, como se ser preta ou negra fosse terrível!
Mas o pior não aconteceu e nem quero que aconteça; não quero que a minha filha seja alvo direto do racismo. Isso não!
Não sei o que faria no seu lugar, se xingaria, bateria, se chorava, se ria. Eu simplesmente prefiro não saber. Me dói.
Meu Deus, o que essa funcionária fez foi MUITO além de um crime de racismo; ela mexeu profundamente com o psicológico de uma criança cujo Ego está sendo formado, o que significa que TUDO o que lhe for dito por terceiros têm um peso imenso na construção de sua auto-imagem. Essa pessoa precisa não só ser processada, como também ter a consciência do quão corrosivas foram suas palavras para a menina...
ResponderExcluirLamento profundamente o ocorrido e embora não tenha relação alguma com o local, sinto vergonha pelo acontecimento.
Lute pelos seus direitos como cidadão e converse MUITO com a sua filha para que ela não se sinta com a "aparência errada", mostre que cada indivíduo têm o seu valor e que errado é aquele que quer determinar o que é uma "aparência certa" e uma "aparência errada".
Força para a família e que essa linda menina consiga perceber quanta beleza há nela.
É por isso que a sociedade têm que estar atenta às manifestações de racismo, seja contra negros, homossexuais, minorias étnicas, antissemitismo, etc. Infelizmente a sociedade ainda é uma sociedade preconceituosa e devemos fazer valer as conquistas juridicas alcançadas aqui onde crimes raciais são crimes inafiançáveis. Como judeu e cidadão do bem , a minha solidariedade a vc. Eliezer Stern
ResponderExcluirIncompreensivel, inaceitável, revoltante, e exigindo acção firme contra essa arbritrariedade, e depois, estamos a falar de crianças, o que agrava o crime. Sim é de crime que se trata, crime hediondo!
ResponderExcluirPrezado Felipe,
ResponderExcluirme preocupo é com suas filhas, ELAS SÃO LINDAS, e não permita que esse tipo de experiência prejudique a alto estima das duas. Não te conheço, mas por sua atitude diante a situação, tenho certeza que vocês estão educando as duas para fazerem parte de um mundo melhor pra todos.
seu manifesto já começou! olhe a quantidade de pessoas que estão te apoiando, esperando que esse tipo de situação não volte a acontecer.
a humanidade é singular, cabe a nós respeitarmos nossas diferenças pois ai esta grança, assim que aprendemos, que evoluimos.
boa sorte!
um agraço, Viviane Alvarenga (também mãe)
É duro quando é com um dos nossos. Você tem a sorte de ser um jornalista conhecido. Imagina a quantidade de crianças negras e pobres que são invisibilizadas, tratadas como nada, ou pior, como persona non grata lá e em outros diversos outros locais. O que é ser tratado como nada? O que é ser tratado como persona nom grata aos 5, 6 9, 12, 15 anos? Há algo muito errado, e considero uma sorte ter acontecido com alguém esclarecido e bem posto como você, por que assim é possível jogar luz na hipocrisia de nossa sociedade. Solidarizo-me com tua dor e peço que aproveite a experiência traumática para engrossar as fileiras daquelas/es que lutam para que tenhamos um país mais justo, para que negros com cartões de crédito ou sem sejam tratados como cidadãos/ãs e não como 'nada'.
ResponderExcluirÉ triste essa historia, realmente. Infelizmente você não vai poder proteger sua filha dessa realidade. Mas deve ser horrível esse sentimento de impotência...
ResponderExcluirEspero que de tudo certo para você e sua familia.
Felipe, como lamento ler isso. Preferia ler o final feliz da festa, o quanto este dia ficou marcado pelo amor, pela alegria, pelo respeito.
ResponderExcluirNão os conheço, mas somos da mesma humanidade e isso é muito importante pra mim.
Lamento pela pobreza de espírito da funcionária em questão, pena ela demonstrar tanta limitação de consciência. Infelizmente cabem mesmo medidas legais para que não se repita amanhã com outras pessoas.
Que suas meninas possam superar isso e que as tornem mais fortes, num mundo onde os fracos só tem uma cor, a do preconceito.
Fico muito triste. Aliás, deprimida, triste e com vontade de sumir sabendo que essas crianças foram tratadas desse jeito, obviamente pela sua cor, por preconceito, SIM!
ResponderExcluirE ainda mais triste de ver gente defendendo a atitude da funcionária que as barrou. Isso é Brasil, infelizmente. Meu sobrinho, que é louro, pode estar despenteado, sujo e cheio de meleca, como qualquer criança, mas nunca foi nem será barrado em nenhum quiosque nem em bar algum. Agora vem alguém dizer que o que aconteceu com essas meninas não é racismo.
Isso que ocorreu é racismo SIM, e quem defende esse tipo de atitude deveria ir estudar, se informar, conhecer o mundo, crescer e ganhar cultura pra assim quem sabe conseguir enxergar que nós vivemos numa das sociedades mais preconceituosas, racistas e classistas que existem e parar de repetir essas atitudes absurdas.
Senhor! Estamos em 2011! 2011 anos depois que Jesus veio a Terra apenas para dizer: amem uns aos outros.
ResponderExcluirÉ uma verdadeira baxaria o que aconteceu com vocês. Fico chocada que ainda exista gente com tão baixos sentimentos em relação a toda humanidade. Afinal somos todos absolutamente iguais execeto gente desse tipo. Gente assim não é igual. É atualmente menor. Oremos para que o juízo se instale nesse ser humano preconceituoso. Ainda acredito na evolução.
Mando todas as melhores vibrações para sua família. Explique para sua filinha que ela é perfeita e que a pessoa que fez isso com ela é DOENTE.
Será q eu dava nessa criatura? Ou SÓ chamava a polícia? Não tenho pena de racista. Doida pra ver A racista algemada.
ResponderExcluirFelipe, minha filha vai fazer cinco anos. Ela é clara e eu escura, ambas somos negras. A Loi ia me barrar ou perguntar se eu sou a babá, então? Isso também ia ser destruidor para minha filha. As muitas possibilidades de discriminação nos rondam.
Muita força para Você acarinhar suas meninas. Um abraço. To compartilhando pelas redes.
Daniela Luciana - Jornalista - Cojira/DF (Comissão de Jornalistas pela Igualdade RAcial)
Mesmo que fossem meninas de rua, são crianças e a funcionária jamais deveria deixar uma criança com necessidade, que acompanhasse a menina ao banheiro, certamente não iria cair pedaço algum em fazer essa gentileza a um ser que mal compreende os pqs dessa vida.
ResponderExcluirvergonhoso o que aconteceu.
ResponderExcluirque triste e vergonhoso!
ResponderExcluirSinto muito, muito mesmo pelo que suas filhas passaram... eu, provavelmente, teria perdido a cabeça e reagido da pior forma possível...
ResponderExcluirProcesse, faça valer o seu direito... ja esta mais do que na hora de acabar com essa mentalidade "Casa grande e Senzala" do brasileiro...
Esse tipo de coisa me faz ter vergonha de ser branco.
ResponderExcluirdói meu coração de saber que ainda nos dia de hoje,existam pessoas com esse tipo de preconceito.Mesmo se fossem meninas de rua,são seres humanos,que sentem dor,alegria,choram,sorriem assim como qualquer outra pessoa.Nessa hora queria ser um et,quem sabe eles nao tem esse tipo de preconceito.
ResponderExcluirAcho a história triste, e também temo pelos ações do pai.
ResponderExcluirConcordo que a funcionária agiu de forma preconceituosa, e que pode ser processada.
Mas quanto à inocência das filha ter sido destruída... imagino que uma hora ou outra ela iria se deparar e peceber como vivemos em um mundo deturpado e cheio de preconceitos, e perderia o olhar inocente. A tristeza agora é que tenha sido tão cedo, e ela mesma seja a vítima.
Felipe, cuidado para não concentrar toda sua energia retaliando o estabelicimento de festas, e esquecer do suporte que deve dar à sua filha como adulto e pai. Talvez isso minime qualquer dano psicilógico à filha. Agir como um furioso na frente dela dirigindo palavrões para os preconceituosos pode piorar o estado da garota. (Não sei se é esse o caso, espero que não!)
Abraço!
Nossa Felipe espero que consiga reverter essa cicatriz na sua filha com muito amor, que é o que não falta na sua família. Não deve deixar passar impunimente esse tipo de comportamento, insano, inaceitável. Parabéns pela sua família e sua atitude. É de pessoas como vcs que este país precisa...força, Pattricia
ResponderExcluirSe eu tivesse lido isso ha uns meses atras.. ía achar que era exagero.. por não ser de cor e achar que o preconceito não é contra a cor e sim contra pessoas feias e pobres...
ResponderExcluirMas depois diante de um reality show bbb onde o favorito é um max steel (Rodrigão) inflável, oco por dentro.. frio, calculista, e as pessoas amam.. só por sua beleza... sou obrigada a concordar que o preconceito existe.. é explicito.. e vc tem mais é que correr atras dos seus direitos.. se ficar quieto.. nada vai mudar...
Chorei ao ler isso...Chorei por acreditar que ao mesmo tempo que evoluimos, atrasamos... chorei por imaginar a cabecinha dessa criança e imaginar um pensamento monstruoso dessa funcionária...tenho passado por alguns tormentos onde vejo q nossa justiça é um atraso total, mas te digo oq tenho dito sempre, se a justiça humana falha, a divina jamais... Força e diga a sua filha, que mesmo sem conhece la eu tenho certeza que ela é maravilhosa! Isso fará dela uma adulta forte" Não precisava ser assim...mas foi...infelismente!
ResponderExcluirAs pessoa distorcem os fatos: não é nosso país, é o caráter de pessoas ignorantes. nem todo o país é ignorante. Antes de achacalhar o seu país, procurem mudá-lo, pois ele é o único que temos. Não pense que mudar de país vai mudar essa condição. O mundo é racista. Encarem isso, e não fiquem avacalhando a nossa pátria. Existem pessoas bacanas, sim. Há exemplo das que aqui estão deixando uma palavra de conforto. Mania de colocarem todos no mesmo saco imundo. Sou branca, meu filho é loiro, meu paí mulato, minha família toda cerca e 20 pessoas somos brancos e não sou racista. Abraços fortes, a negritude é linda, só um ser ignorante pode pensar o contrário.
ResponderExcluirCaro amigo,
ResponderExcluirQue constrangimento absurdo, sem palavras.
Ainda mais num país como o nosso e com um Povo como Nós.
Tenhamos compaixão desta funcionária que demonstrou total falta de sintonia com a vida.
Forte abraço nossos.
Até.
Poxa, Felipe, eu sempre aparecia aqui pelo blog por conta do meu marido, Gaël, que descobriu o espaço ha alguns anos e era apaixonado pelo modo como você descrevia sua relação com Lia e Dora.
ResponderExcluirEstamos chocados e enviando muita força pra que você saiba lidar com a situação da melhor forma possivel, pelo menos no que diz respeito à sua familia.
Um beijo nas suas meninas. :-(
Pelo amor de Deus!
ResponderExcluirÉ duro isso, ser negro nesse país não é fácil. Só no Carnaval é que recebemos alguum destaque e por causa das mulatas!
Eu espero que você encontre o mínimo de justiça e que suas filhas não fiquem mal para sempre, esse tipo de coisa é horrível mesmo de se passar.
Espero que elas vejam que, assim como existe gente má e ignorante, existem pessoas com dicernimento e coração limpo que não veem distinção entre os seres humanos.
Estamos com você, dará tudo certo e elas se tornarão mulheres de fibra e de bom coração, pelo visto, você é o pai que Deus escolheu mesmo para elas e não vai desampará-las, elas estarão bem, pois o tem como pai.
Parabéns pela força e senso de dignidade.
Um abraço para suas anjinhas, fiquem com Deus!
Só queria entender o que faz esse tipo de gente pensar que é superior por causa da cor!!!! Pior ainda, achar que pelo outro ser diferente (na cabeça preconceituosa, claro!), não merece tratamento igual a todos!
ResponderExcluirAbsurdo de gente ignorante de si mesmo!
Sim! Pois preconceito é coisa de quem não se conhece!
Felipe, vá em frente! Faça valer seu direito!
E continue de cabeça erguida.
Suas filhas o terão sempre como exemplo.
Peço ao Eterno que toque no coraçãozinho de suas meninas e não deixe que fique lá nenhuma raiz de tristeza pelo ocorrido.
Que elas cresçam saudáveis e lindas para que nosso futuro nesse mundo seja mais doce e belo com pessoas inteligentes e amigas!
Shalom
Felipe, não consigo ler essa história sem chorar. Diz para a Dani que não liguei pra ela porque quero falar com ela com serenidade e não com a confusão de sentimentos que tenho dentro de mim agora. Mas estou à disposição de vocês no que precisarem e quando precisarem. Fiquem bem. Vocês têm amigos e suas filhas são lindas e queridas e precisam saber disso. Beijos, Monix
ResponderExcluirFelipe,
ResponderExcluirTenho certeza de que a dor é inevitável. Mas lembre-se sempre que a errada é ela. E isso as suas filhas precisam saber. Pessoas pequenas e despreparadas, sem falar mal educadas, sempre existirão. Cabe a nós colocá-las em seu devido lugar: na "insignificância".
Lya (quase "xará" da sua filha)
Felipe, sou totalmente solidária a você. Sou mãe e, só de imaginar uma palhaçada dessas, me pego tendo ataques internos de fúria.
ResponderExcluirConcordo com todas as pessoas que te apoiam a tomar medidas legais contra essa mulher louca que agrediu severamente suas filhas. Isso é muito grave. E se pessoas que cometem crimes de intolerância não forem devidamente punidas, essa mundo velho nunca vai mudar.
Força, pai!
Desde que minha filha chegou da escola dizendo que era feia, pq era NEGRA!
ResponderExcluirE a frase partiu de uma colega de sala...Eu infelizmente não me surpreendo...
Meu marido tmb postou no blog sobre isso...
http://fabianoizabel.com.br/blog/category/educacao/
Entendo e compreendo seu sentimento!
Affe, força cara, numa boa.
ResponderExcluirTambém ja fui/sou vítima de racismo diversas vezes. Seguranças me seguindo em lojas de departamentos é bastante comum, mas o que mais marcou minha infância, MINHA INFÂNCIA (8 anos), foi quando eu entrei numa livraria com uns amigos pra ver manga do NARUTO e o segurança me seguia como se eu fosse um criminoso, o segurança tinha uns dois metros de altura, não me lembro muito bem, mas eu lembro que ele era bem alto, ele me encarava tanto, como se eu fosse moleque de rua, que eu saí da loja, com medo que ele fosse me bater, e tive que ir com a minha mãe.
Mas mantenha sempre a auto-estima das suas filhas, pois acho que o maior motivo dos negros no Brasil serem a mairia entre os pobres, é a opressão da sociedade.
Minha mãe nunca ficou sabendo dessa história, mas ela sempre me manteve pra cima me incentivando, e hoje, eu saindo do E.M já passei no vestibular, vou fazer Arquitetura e Urbanismo na UFRGS.
Mantenha a auto-estima/auto-confiança das suas filhas. Sério, é muito importante.
"Se fossem meus filhos, ainda que tivessem apenas 5 e 9 anos, tenho certeza, reagiriam com altivez e chamariam à atenção da funcionária sobre a tipificação do crime que acabara de cometer."
ResponderExcluirFilha da Dona Maria de Lourdes Lobo Ramos, de CINCO ANOS, ao ser barrada:
Mas meu senhor, você é que não está compreendendo. Esta festa que está ocorrendo é justamente para a minha família. Você pode falar com qualquer dos convidados, que prontamente irão lhe esclarecer. Além disso, o fato de você me barrar mesmo se no caso eu fosse uma garota de rua, vai contra todo e qualquer direito que eu possuo, e pode até mesmo ser visto como um crime. Mas fique tranqüilo, meus pais me deram uma base forte para compreender que o mundo exterior e seus equívocos não podem me influenciar de modo algum. Agora, com sua licença...
Filha de 5 anos DE VERDADE e não de gente falando asneiras em comentários de internet:
Minha família tá lá dentro moço! Deixa eu entrar! Por favor!
Comentários como dessa senhora são patéticos. É obvio que ou não tem filhos, ou nem os conhece direito, para pensar que alguma criança LIGEIRAMENTE NORMAL faz isso.
Espero que sua filha se recupere desse triste evento Felipe. Um abraço.
Valha-se de todos os seus direitos e use todo o seu potencial de comunicador para passar essa mensagem a frente.Não tenho clemência nenhuma com essa funcionária que provavelmente vai perder o emprego ou desse lugar infame.Quem não tem preparo para lidar com o público, que faça outra coisa.E para suas filhinhas,espero que um dia entendam que isso não aconteceu só com elas.Já aconteceu com milhares de brasileiros ,crianças, velhos,de outras raças e cores.E que a pessoa que cometeu esse erro , não tem a mesma educação e cultura que seu pai ou sua mãe portanto, vai aprender da pior forma possível:pela forma da lei e ficando sem trabalho.
ResponderExcluirNão deixem essa atitude vil e preconceituosa abalar a família de vcs nao!!!
ResponderExcluirCom certeza deve ter sido muito dolorido. Mas não conceda a alguem tão baixo e desumano o poder de "matar um pouquinho de voces".
Eu estou chocada. Como mulher negra. Sabendo que o Presidente dos USA é negro. Que mudamos a ponto de termos uma Presidente Mulher. Ainda ter de saber que existe isto desta forma. Sei que o preconceito existe, mas as pessoas disfarçavam mais ultimamente. Principalmente sendo com crianças. A funcionária deverá ser punida exemplarmente e a empresa também. Pois ela reage de acordo com as expectativas da empresa. Você tem testemunhas? Já prestou queixa na Gerência de proteção da Criança e do Adolescente? Além de racismo, ela cometeu crime contra crianças e isto é gravíssimo. Nesse momento lembro que tenho uma filha negra como eu, de cabelos enrolados e muito sapeca. Não ousem fazer isto com minha menina. Eu viro uma fera.
ResponderExcluirPede para suas filhas serem defendidas pelo ECA. Assim, é mais fácil colocar essa racista preconceituosa na cadeia!
ResponderExcluirInfelizmente, esse caso assustador é uma realidade comum para milhões de brasileiros e bilhões de negros em todo o mundo! Mas Felipe, acho q vc não deve oscilar... vc ficou em dúvida se isso foi o caso particular de uma funcionária, ou se é comum para o Grupo Ox e da Orla Rio. Eu não tenho dúvidas de q essa funcionária, cometendo a atrocidade q cometeu, estava sim seguindo orientações rígidas de seus empregadores, tal como ela foi, como muitas funcionárias desse tipo de negócio, educada para seguir! Acho q vc deve entrar com um processo também contra o grupo, por desrespeitá-lo tanto quanto a funcionária como consumidor e como cidadão!
ResponderExcluirAbraço solidário e força pra superar essa difícil situação!
A propósito, eu sei q vc já sabe, mas suas filhas são lindas!
É o que acontece sempre, todo dia, em todo lugar, geralmente de forma velada, às vezes as caras. O Brasil vem evoluindo nesse aspecto mas falta muuuuuuito tempo ainda pra sociedade erradicar o preconceito. Contem com nosso apoio...
ResponderExcluirForça e Boa Sorte!
ResponderExcluirFelipe, tou muito triste e muito revoltada com isso. Um beijo enorme pra vocês e muita força. Justiça e cadeia pra essa mulher horrível. E muito amor pra vocês.
ResponderExcluirMuito amor em todas as palavras que li. Minha família agradece e promete lutar até o fim pelos direitos de nossas meninas.
ResponderExcluirFiquem bem. Aprendi a amar vocês.
Um monte de gente indignada comentando. Mas tenho certeza que são as mesmas pessoas que vão atravessar a rua se estiverem andando na calçada de noite e virem um negro seguindo em sua direção.
ResponderExcluirTenho certeza que essas mesmas pessoas indignadas com esse absurdo (que é um absurdo, de verdade) são as mesmas pessoas que fecham o vidro no sinal/farol/semáforo ao ver um menino de rua se aproximando. Ou que "seguram a bolsa" com mais força, qdo há um negro por perto.
E teve alguém, em um comentário acima, que disse a pérola: "Racista só vai respeitar PRETO quando blábláblá...". Alguém consegue identificar o absurdo nessa frase?
Uma coisa é o constrangimento causado pela funcionária. A discriminação no ato de barrar as meninas, e todo estrago psicológico que ocorreu, consequência de uma inconsequente. Nesse ponto, concordo com o pai. Justiça tem que ser feita, e o reparo tem que ser apresentado.
Mas processar tudo e todos por injuria, difamação, e a ameaça de fechar o estabelecimento e tal, me parece mais uma busca por vingança cega do que busca por justiça.
E para os hipócritas de plantão: procurem se informar melhor sobre a diferença entre racismo e discriminação.
E um pouco de auto-critica tb não faz mal a ninguém.
Marcelo Pereira
Eu tenho um jeito diferente de ver isso... Nao temos que dar uma de vitima nessa demonstracao de ignorancia. Se eu tivesse nessa situacao - ainda mais sendo crianca que nao tem malicia, nunca dexaria um comentario de uma estranha estragar a minha festa. TODO MUNDO ja passou por preconceito: gordo, magro, velho, pobre, etc. Ate o rico loiro ja passou injusticadamente por metido e arrogante. Pessoas com infraestrutura familiar nao se deixam levar com essas coisas. Quem nao deve nao teme! Voce como pai deveria usar o seu tempo e energia na auto-estima das suas filhas, nao nao na frente de advogado.
ResponderExcluirFelipe, não podemos nos calar em situações como estas, nossas crianças tem direito a um mundo melhor, aonde possam ser livres e ter orgulho das suas origens e lutar pelo que acreditam no mundo, inclusive na linda cor da nossa pele que reflete a presença dos nossos ancestrais que nos deixaram um grande legado....
ResponderExcluirO preconceito é simplismente uma coisa muito triste e horrosa.E ainda mas se for com crianças.Como Bob Marley disse:Enquanto as pessoas repararem na cor da pele ao invés de reparar no brilho dos olhos,haverá guerra.
ResponderExcluirParabéns pela pessoa que vc parece ser. Força para essa familia toda.
ResponderExcluirLouiza P. S.
tô chocada!
ResponderExcluirum beijão em você e na sua linda família.
força, amigo!
Força cara e cabeça para cima, pq sem os negros, mulatos, indios, etc.. esse pais não seria nada!!!!
ResponderExcluirMosre para sua filha que apesar de existir seres como essa idiota, o ser humano ainda tem valor, e que esse valor não vem da cor de pele, e nem da conta bancaria, e sim de suas atitudes e pensamentos. Infelizmente o pre-conceito sempre vai existir, mas cabe a nos fazer valer o certo e fazer desse seres anormais ficarem em minoria e largados pela sociedade
Queria ver se o quiosque tivesse realmente permitido a entrada de duas crianças de rua na sua festinha... aposto que a funcionária levaria bronca por permitir que aquelas crianças "indesejáveis", sejam negras ou brancas, se misturassem com suas filhinhas queridas... mas como a funcionária confundiu suas filhas...
ResponderExcluirTem gente que parece não saber ler. Ou têm preguiça. Criança não deve ser tratada como animal, não importa a origem. Fora o fato de estar claro na lei o direito de ir e vir. O local é público. Ponto. Aprenda a ler antes de comentar, por favor.
ResponderExcluirOi Felipe,
ResponderExcluirVai na fé, faz tudo que a lei permitir. Você está certo.
E aos 'anônimos' que optam por ignorar a gravidade da situação e agredir ainda mais insinuando que haveria uma reação preconceituosa do Felipe se fossem crianças de ruas, francamente, aprendam a ler, porque no mínimo não leram o post. Alguém que nem se identifica é menos que escória. É covarde que se esconde atrás de teclado. Constrangedor. Vergonha alheia!
Engraçado que o autor da crítica não mencionou o preconceito contra meninos de rua como uma coisa nojenta. Tanto que ele achou ofensivo confundirem sua filha com um deles. É triste ver que as pessoas só pensam no seu lado mesmo.
ResponderExcluirSe tivesse se dado ao trabalho de ler os demais textos teria tecido um comentário mais pertinente e focado no que interessa: crianças, sejam elas quais forem, tem o direito de ir e vir. Não me senti "ofendido" por terem achado que minhas filhas era crianças de rua, mas sim por terem as desrespeitado como humanas e cidadãos. Temo que a vontade de ser troll fale mais alto do que a necessidade de perguntar e entender os fatos. Mas faz parte: que tem blog que ature a trollagem.
ResponderExcluirPri, querida, obrigado pela força. Quando decidi tornar publica minha luta pela dignidade sabia que encontraria alguns oxymorons, mas não posso ficar calado. Se o povo gosta de pagar banda larga para bancar o trouxa, o que posso fazer?
ResponderExcluirEstou acostumado a lidar com trolls, desde o tempo dos BBS.
Beijão.
Antes de te fazer uma pergunta eu quero dizer que realmente é um absurdo isso. Mas, quando vc disse "O motivo: alegou que seriam crianças de rua, por serem negras e terem cabelos crespos", vc ouviu da boca dela isso ou vc supôs que a funcionária achou que eram crianças de rua pq eram negras e cabelo crespo ? Mts vezes a gente sem querer acaba distorcendo um pouco o fato. Só queria entender... Minha solidariedade ! Abraço
ResponderExcluirAceito estar um pouco destemperado, mas passei o dia rodando por delegacias e falando com jornais e cansa um pouco. A funcionária em questão afirmou o que está escrito. E o pior: fez troça, sem entender que eu era o pai das meninas que ela insistia em não deixar retornar ao local no qual estavam amigos e parentes. Constrangedor é pouco.
ResponderExcluirMais sobre isso em facebook.com/felipeb
Abraços.
Sr. Marcelo Pereira, mais um dos que deixam nome mas não deixam contato:
ResponderExcluirFrancamente! Dizer que muitas pessoas que estão aqui defendendo devem ser as mesmas que protegem suas bolsas quando vêem um negro, etc, é uma coisa. Dizer que são os mesmos, como quem diz "todos", é generalização. Você está sendo tão preconceituoso quanto a funcionária do estabelecimento citado!
E mais: quem tem cabeça no lugar não tem medo de cor da pele, mas de outros fatores: o sujeito estar bebado, estar em grupo fazendo baderna, a maneira como está abordando as pessoas na rua... tenho muito mais medo de garotos de classe média bêbados ou drogados fazendo baderna em grupo do que de meninos de rua, pode apostar.
Só pra constar: minha melhor amiga é negra. Casada com um branco, também amigo meu. E já vi ela passar por cada caso que nem te conto. Velados. Não velados. Todos doem. Então veja bem o que você está falando antes de dizer que "os mesmos que estão defendendo o Felipe são os que tem medo de negros".
Quem parece estar com raiva do mundo e com atitude vingativa e cega aqui é VOCÊ.
É fácil se fazer de "o dono do lugar" quando não se é nada...essa funcionária não fazia mais do que sua obrigação de prestar atenção nas pessoas presentes no evento, ainda mais tratando-se da aniversariante e de sua irmã.
ResponderExcluirO mais triste é saber que existem pessoas de espírito pequeno e que ainda agem assim. Mesmo pq, e se fossem meninas de rua (claro que não é o caso) e vcs quisessem acolher??
Vc precisa tornar essa indignação e essa tristeza, como formador de opinião, mais eloquente, para que, mesmo que utopicamente um dia não existam mais racistam, mas para que pelo menos esses montrso tenha vergonha quando se sentirem impelidos a realizarem tal ato.
Não deixe esse momento passar e divulgue o que ocorreu.
Não há justificativa que limpe o ato, seja dessa funcionária, seja do dono do local.
Me assuta saber, que daqui dois meses a minha pequenina estará no mundo e sabe-se lá o que poderá estar no caminho dela e meu e do meu esposo para nos dar essa tristeza.
É bonito ver as pessoas se solidarizarem com o fato, mas apenas solidariedade não tira essa mágoa do coração e nem sana esse problema maior..
Que Deus nos proteja de todo esse mal, a nós e a você e sua família, suas lindas meninas.
Um abraço em todos vocês.
Cintya Nogueira
cintya.nogueira@gmail.com