quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

E a vida continua

não gosto de flames, ainda mais em 2011.

Centenas de leitores foram solidários e agradeço a todos com coração aberto.

BO em andamento e as medidas legais serão tomadas

Mas, claro, existem aqueles que endossam o racismo e a vergonha.

Para estes, esclareço: ainda que fossem crianças de rua, maltrapilhas que estivessem, não deveriam ser enxotadas como párias. Aquele quiosque é uma concessão em um lugar público, a praia. Caso as supostas crianças estivessem sendo inconvenientes, uma conversa amiga, na altura dos olhos, resolveria a questão. Sem a violência da suposta superioridade social. Minhas filhas estavam em silêncio e sem nada nas mãos. BO em andamento e a vida segue.

Espero que aqueles que comentaram de forma acintosa nunca passem por nenhum tipo de violência ou intolerância.

Mas, se sofrerem, podem contar com a minha solidariedade.

3 comentários:

  1. Há muitas pessoas brancas que se sentem no direito de minimizar o sofrimento dos negros quando são segregados. Acham que é frescura demaisn deles. Essas pessoas deviam nem se meterem a comentar sobre o que não entendem. Você tem todo o direito de desabafar no seu blog e de ir a justiça. E se o racismo é crime tipificado no estatuto penal Br, vá em frente, compre essa briga para que a justiça seja feita. Não sou negro nem fui segregado, mas quero vêr a lei ser cumprida e que cada vêz mais pessoas sejam responsabilizadas por seus atos que fazem os outros sofrerem.

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  2. Felipe, está no seu Direito de processar. Crime previsto, providências tomadas. Realmente é traumatizante para suas filhas, disso não tenho dúvida nenhuma. Tenho 41, sou "caucasiano" morei muitos anos no RJ (sou carioca) e moro há 13 anos em Salvador. Cresci num bairro do RJ onde incrivelmente era "discriminado" pelos "amigos" por ser "branco demais". Isso também sempre me traumatizou muito. Na faculdade, tentei namorar uma mulher negra, e fiquei a ver navios. Pode parecer ridículo, mas é verdade. Acabei casando com uma mestiça de várias "raças".
    Gostaria muito que essa mentalidade desaparecesse, mas à força, como o Brasil quer e "sai na frente" como tudo que é bom ou ruim, não creio que adiante muito. Como dizia Einsten , "é mais fácil quebrar o átomo do que um preconceito". Todos pertencemos à "raça humana". Aqui também o problema é a discriminação SOCIAL......

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  3. Ou seja, na adolescência e na idade adulta jovem fui um "forever alone".... =D

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